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Mãe do primeiro bebê com anticorpos tomou AstraZeneca uma semana antes da proibição

 




Matheus nasceu há uma semana; mãe se vacinou por ser profissional de saúde.


Uma semana depois do nascimento do pequeno Matheus, o alívio de ter um bebê protegido com anticorpos contra o coronavírus. Antes, alguma ansiedade que percorreu o processo entre decidir se imunizar e ter sido vacinada com o imunizante Oxford/AstraZeneca, vacina que hoje já não é recomendada para gestantes. “Na época a gente não tinha como escolher e estava, realmente, aquela dúvida se poderia, se não, poderia. Depois que eu tomei a primeira dose veio a indicação  de que a Oxford não seria mais indicada. A gente fica apreensiva, mas ao mesmo tempo eu já tinha tomado”, conta Patrícia Marques, médica obstetra e mãe da primeira criança com anticorpos do estado da Bahia.

Antes de tomar a vacina, a mãe e médica passou por um período de indecisão. “Logo quando começaram as vacinas, eu não vacinei mesmo sendo profissional de saúde. Eu fiquei realmente, naquela preocupação de não saber se se valeria  o risco, porque como tava muito no início, ainda não tinha sido liberado para gestante, então não fiz de imediato”, conta. Patrícia foi imunizada com a primeira dose da vacina chamada de Covishield no início de fevereiro. A segunda dose, tomada em 5 de maio, 16 dias antes do nascimento de Matheus e uma semana antes do caso de complicações que levou uma gestante vacinada com o mesmo imunizante ao óbito e a vacina a ser suspensa para as gestantes.

A decisão de tomar a vacina veio depois de uma ponderação com a médica que a acompanhava na gestação. “Começamos a pesar o risco e o  benefício. Então, o risco de pegar o Covid na gravidez, por eu ainda estar muito exposta, seria, realmente, maior do que o risco da vacina, que ainda não tinha nada certo”, lembra. Os possíveis riscos, Patrícia já tinha claras enquanto médicas. “Na gravidez, a hipercoagulação aumenta o risco de trombose. Principalmente. Então, se dependendo da fase da gravidez, pode ter abortamentos, pode ter prematuro, descolamento de placenta”, explica.

Sobre o teste que confirmou a presença dos anticorpos veio depois de ver casos no exterior de bebês já nascidos com a proteção. ““Fiz por curiosidade, mas não pensei necessariamente em fazer, até porque eu não sabia nem como seria esse acesso pra fazer o exame. Quando soube que a Secretaria de Saúde tinha interesse em fazer esse mapeamento  fiz pela vontade de saber se a gente estava imune”, relata. 

Apesar da confirmação, que veio poucos dias depois do nascimento, Patrícia conta que não enxerga a proteção como algo completo. “É uma sensação de alívio, de gratidão, de esperança  de saber que ele de uma certa forma há uma proteção, dá uma certa tranquilidade. Ao mesmo tempo, a gente tem consciência de que não está completamente seguro que não vamos relaxar em relação ao isolamento, a proteção, de jeito nenhum.  A gente não sabe exatamente ainda quanto tempo essa imunidade vai durar”, finaliza.

fonte metro 1 / foto acervo pessoal 

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