Enquanto na Barra, o foco das fantasias está na quarta, com o pré-Carnaval, e na quinta, com o bloco Os Mascarados, no Pelourinho, todo dia é dia para criar figurinos inusitados. Quem passa pelo circuito Batatinha, neste sábado (2), vê diversos foliões com fantasias inspiradas em artistas, desenhos e personagens.
É o caso das amigas Edineusa Santana, Danielle Moraes, Tatiana Gonçalves e Taísa Carla. As quatro combinaram a fantasia de noiva com o toque moderno das minissaias de tule.
"O Pelourinho é bom porque resgata essa cultura das fantasias. A gente não gosta do convencional, bloco ou camarote, então acho que o Pelourinho é nossa identidade", afirma Taísa em entrevista ao Bahia Notícias.
Assim como as noivas, Marcos Assemany também apoia esse "resgate" dos antigos carnavais. Para ele, que há três anos curte a festa fantasiado como Chapolin, isso é "maravilhoso". "Não tem coisa melhor, até porque diminui a violência. As pessoas que vêm aqui, vêm realmente com Deus no coração", ressalta o folião, que trabalha como voluntário em um grupo de pedal que presta assistência a idosos.
Fotos: Rafaela Souza / Bahia Notícias
Também pensando nessa festa com tranquilidade, Inaíra Meneses levou as duas sobrinhas para conhecerem o Carnaval do Pelô. Ela e as meninas, Ana Beatriz, de 10 anos, e Isabelle, de 6, foram vestidas de palhaças.
"Eu já trabalhei aqui no Pelourinho nesses bloquinhos e meus pais me traziam, então eu acho massa trazer as crianças da família. Não que o outro Carnaval lá dos trios não seja legal, mas pra elas conhecerem isso aqui mesmo, das fanfarras, das fantasias", defende Inaíra.
Ela ressalta que a "brincadeira", inclusive, começa muito antes de chegaram ao circuito, já que o preparo conta com a pintura, o glitter, a customização da roupa e outros detalhes da produção.
BN
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