Caso Marielle: Procuradora do MP diz que porteiro mentiu sobre ida de suspeito à casa de Bolsonaro

  

Procuradora diz que funcionário mentiu para Polícia Civil e está provado por prova técnica

A procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que o porteiro que citou o nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na morte da vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil.

De acordo com a chefe da Gaeco, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ser o autor dos disparos.

Conforme a Veja, foram foram prestados dois depoimentos. No primeiro, o porteiro afirma que ligou para a casa de Bolsonaro. No segundo relato, após ser questionado com o áudio de sua conversa, o funcionário manteve a versão, porém deixou dúvidas em relação as informações fornecidas. 

“As gravações comprovam que Ronnie Lessa é quem autoriza a entrada do Élcio. E, em depoimento, eles omitiram diversas vezes que estiveram juntos no dia do crime. O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica”, afirmou Simone a reportagem da Veja. 

A reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou na noite de terça-feira (29), o depoimento de um porteiro do condomínio que Bolsonaro mora. Segundo a matéria, um dos suspeitos da morte de Marielle esteve horas antes do crime no Vivendas da Barra e teria dito que iria à casa de Jair, que estava em Brasília e não no Rio de Janeiro.

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