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| Foto: Reprodução / Fortune |
Gordon Sondland, o enviado especial para a Ucrânia dos Estados Unidos para a União Europeia, declarou ao comitê de impeachment de Donald Trump, nesta quarta-feira (20), que ele e outras autoridades dos EUA pressionaram a Ucrânia a investigar democratas “porque o presidente nos direcionou a fazê-lo”.
De acordo com o G1, Sondland confirmou que havia um claro “toma lá dá cá” que vinculava um encontro na Casa Branca com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a investigações dos rivais políticos de Trump.
No depoimento, o embaixador ainda relatou que estava preocupado por “um potencial ‘toma lá dá cá’ que condicionava uma doação de US$ 391 milhões (R$ 1,64 bilhão), suspendida por Trump, às tentativas, pela Ucrânia, de descobrir algo a respeito do filho do democrata Joe Biden.
Sondland é empresário do setor de hotéis e fez doações ao Partido Republicano antes de se tornar embaixador. Ele afirmou que ele e duas outras autoridades pressionaram os ucranianos por insistência de Trump. Entre eles, o secretário de energia Rick Perry, o enviado especial para a Ucrânia Kurt D. Volker e Gordon Sondland, embaixador dos Estados Unidos na União Europeia. Esses três trabalharam com o advogado pessoal de Trump, Rudolph Giuliani, em temas ligados ao país europeu.
BN

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