
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, utilizou a redes sociais nesta quarta-feira (11) para sugerir que escolas e faculdades criem um plano prévio de aulas remotas como estratégia prévia para uma possibilidade de expansão do coronavírus. No entanto, destacou que "não há razão para pânico", pois o Brasil ainda possui "poucos casos" e ele confia "no ministro Mandetta [Ministério da Saúde] e no presidente Bolsonaro". O Brasil possui 52 casos confirmados do COVID-19.
Para o ministro, é importante que as instituições e os gestores pensem em um "cenário de contigência" e, se necessário, "minimizar aglomerações, reuniões, simpósios e seminários".
Ao citar as medidas de prevenção ao vírus, o ministro faz uma analogia ao uso do cinto de segurança por motoristas e passageiros. "Quando eu saio de carro, eu torço para não bater o carro, mas eu ponho o cinto de segurança. Caso haja um acidente, os danos vão ser mínimos. No Ministério da Educação nós já estamos nos preparando, sempre orientados pelo Ministério da Saúde, para, caso venha acontecer qualquer coisa, os danos sejam os mesnores possíveis", disse Weintraub antes de indicar o plano de contigência à comunidade educacional.
"Uma cidade ou região que precise ter uma atenção mais especial para que tenhamos prontos um plano de aulas remotas. Você manda as aulas para os alunos, disponibiliza o e-mail, YouTube, Skype,internet", orientou o ministro.
Coronavírus: Neste momento, no Brasil, a prevenção é o mais importante. Não há razão alguma para pânico, mas orientamos que as instituições de ensino se planejem para a possibilidade, ainda que futura, de algumas medidas emergenciais pontuais.
2.723 pessoas estão falando sobre isso