
O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito Bruno Covas (PSDB), viraram réus em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado por supostas irregularidades no contrato firmado para planejamento e organização do carnaval de rua de 2018 e 2019. A ação foi recebida pela juíza Alexandra Fuchs de Araujo, da 6.ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que incluiu no quadro de réus o ex-secretário municipal de Justiça, Anderson Pomini, e o ex-secretário das Prefeituras Regionais Cláudio Carvalho de Lima. A empresa Dream Factory também é citada na ação.
Em nota de sua assessoria, Doria afirma que o processo de licitação "foi conduzido de forma rigorosa, regular e transparente". Em defesa prévia nos autos, Covas alega que a acusação "carece de ilegitimidade passiva" e que "não existe conexão direta" entre a portaria do edital e os supostos atos de improbidade. Assinada pelo promotor de Justiça Nelson Sampaio, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público do Estado, a ação acusa o governo Doria de realizar mudanças no edital de chamamento público para supostamente direcionar o contrato para a Dream Factory, "alterando itens sem estudo ou pesquisa que justificasse a alteração, além da supressão de ponto.
uol