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Informações falsas sobre vacina contra Covid-19 cresceram 383% em dois meses, diz estudo

Informações falsas sobre vacina contra Covid-19 cresceram 383% em dois meses, diz estudo
Foto: Divulgação / Fiocruz

Entre os meses de maio e julho, o número de informações falsas relacionadas às vacinas sendo desenvolvidas contra a Covid-19 teve um aumento de 383%. É o que aponta um estudo feito por um grupo de instituições ligadas à USP Ribeirão Preto (SP).

Segundo o portal Viva Bem, do Uol, a análise da pesquisa se baseou em postagens dos dois principais grupos antivacina do Brasil no Facebook. A conclusão apontou que, entre os dias 1º de maio e 31 de julho, foram postadas 155 informações falsas sobre as vacinas contra o novo coronavírus. O número de interações foi alto. Foram 3.282 reações, 1.141 comentários e 1.505 compartilhamentos.

O estudo também mostra que o número de postagens cresceu à medida em que o tempo foi passando. Em maio, foram 18 postagens sobre o assunto. Em junho, foram 50 e em julho 87. 

O analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP, João Henrique Rafael Junior, acredita que o pior efeito disso será a desconfiança de futuras campanhas de vacinação contra a Covid-19.

"Apesar da análise ser específica de grupos anti-vacina, a hipótese é que essas campanhas de desinformação continuarão se espalhando pelas mídias sociais conforme avançam as pesquisas das vacinas. Esses grupos representam apenas uma peça na engrenagem, mas se somam a outras redes de desinformação consolidadas durante a pandemia, constituindo um mecanismo muito mais complexo e abrangente", pondera.

De acordo com a pesquisa, o crescimento de conteúdos jornalísticos sobre a vacina coincide com a maior disseminação de notícias falsas. Os picos foram vistos entre os dias 11 e 20 de junho e entre 21 e 31 de julho.

Além disso, apenas 56 autores foram responsáveis pelas 155 postagens. 50 deles publicaram 52% do total, e outros seis publicaram 48%. Ou seja, o conteúdo é disseminado por pequenos grupos. 

O estudo também destacou que o idioma usado nas postagens também varia. A maioria, claro, foi em português, com 65,16%. No entanto, as línguas inglesa (22,58%), castelhana (7,74%), italiana (1,94%) e russa (1,29%) foram vistas.

A maioria das publicações aborda teorias da conspiração (27,10%) e possíveis perigos e ineficácias das vacinas (24,52%). A ideia de as vacinas podem alterar o DNA de humanos aparece em 14,84%. 

BN

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