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Doria e Pazuello sobem tom e trocam farpas sobre paternidade da Coronavac

 

Doria e Pazuello sobem tom e trocam farpas sobre paternidade da Coronavac
Foto: Governo de São Paulo



A aprovação do uso emergencial das vacinas do Butantan (Coronavac) e da Fiocruz (Oxford) acirrou a troca de farpas e a disputa política pela paternidade da Coronavac entre o governo federal e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

 

A aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19 Coronavac, em cerimônia conduzida por João Doria (PSDB) minutos após aprovação da Anvisa, foi alvo de críticas de Pazuello. Na visão do ministro, a atitude "está em desacordo com a lei".

 

Logo após a aprovação por unânimidade pelos técnicos da Anvisa, a enfermeira Mônicas Calazans, de 54 anos, recebeu a primeira dose da Coronavac, neste domingo (17). Ela é funcionária da ala de UTI do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

 

Durante coletiva de imprensa no Ministério da Saúde, Pazuello respondeu questionamentos de jornalistas, falou da logística de distribuição, da expectativa da chegada de 2 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca nesta semana, e criticou a politização e capitalização do apoio do governador de São Paulo ao Buitantan e desenvolvimento da Coronavac. 

 

De acordo com o Ministro, a pasta foi quem apoiou o Instituto Butantan desde o início para realizar os estudos e desenvolver a vacina Coronavac em parceria com a famacêutica chinesa Sinovac. 

 

Doria, por sua vez, rebateu as falas do ministro e rasgou críticas ao presidente da República Jair Bolsonaro. O governador de São Paulo lembrou de momentos em que o presidente da República minimizou a pandemia, chamou a Covid-19 de "gripezinha". 

 

O gestor de SP afirmou que a imunização "é o triunfo da vida contra os negacionistas, contra aqueles que preferem o cheiro da morte ao valor da vida e da alegria".

 

"'E daí', disse um brasileiro. 'Pressa pra quê?', disse outro brasileiro", lembrou Doria em referência ao presidente Bolsonaro e ao ministro da Saúde, respectivamente. 

 

"'Toma cloroquina que passa', afirmou o líder do país. 'Já fizemos tudo, não há nada a fazer', repetiu este mesmo personagem. A vacina é uma lição para vocês autoritários, que desprezam a vida, que não têm compaixão", disse Doria.

 

Em outro momento do discurso, Doria bradou e afirmou que "não há um centavao até agora do governo federal para vacina, nem estudo, compra, pesquisa". "Chega de mentira, trabalhe pela saúde do seu povo, seja honesto, decente", completou o governador em respostas às afirmações do ministro da Saúde.



BN

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