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Polícia indicia pastoras por aplicar golpes em fiéis de BH; Desviando dinheiro de ofertas para comprar carros de luxo e realizar viagens a europa


As pastoras podem pegar até 15 anos de prisão

Um membro de uma igreja em Belo Horizonte denuncia ter sido vítima de um golpe aplicado por duas pastoras. O homem que não quis se identificar, conversou com a RecordTV Minas e contou como mãe e filha aplicavam o golpe.

O fiel contou que as mulheres pediam dinheiro durante os cultos, alegando que a oferta seria encaminhada à sede da Igreja localizada no bairro São Geraldo, na região Leste da capital e que a ajuda financeira seria destinada para obras sociais e trabalho de evangelização.

 

— Com o passar do tempo, elas passaram a insistir na necessidade de nos afastar de nossos familiares e amigos. Com o intuito de firmar na igreja, para gente não ser influenciado pelos familiares e amigos

 

Ainda segundo a vítima a mudança no padrão financeiro das mulheres atraiu a atenção de frequentadores do local, e após uma delas ter adquirido um carro de luxo a dúvida sobre o destino do dinheiro surgiu.

 

— Começou fazer viagens para Europa, Estados Unidos, Às vezes, duas vezes por ano. Agora o que chamou a atenção foi quando trocou o carro popular dela por uma BMW

 

O golpe foi descoberto após o homem pedir a microfilmagem dos documentos e constatar que o dinheiro das doações eram desviados para as contas pessoais das suspeitas.

 

Investigação 

A Polícia Civil investiga o caso. Durante os depoimentos, uma vítima informou que teve um prejuízo acima de R$ 300 mil reais e que as mulheres diziam que caso não ocorresse a contribuição, os fiéis seriam amaldiçoados.

 

Nesta quinta-feira (16), a polícia cumpriu um mandato de busca e apreensão na casa de cinco suspeitos e apreendeu documentos e uma soma em dinheiro no local.

 

De acordo com Marlon Pacheco, delegado da Polícia Civil, as suspeitas não eram líderes religiosas de fato e a célula que elas organizavam não possui ligação com a igreja.

 

— O que nós apuramos até o momento é que os investigados não eram líderes religiosos de direito e que existiu movimentações nas contas pessoais dessas pessoas. Então, o dinheiro não foi movimentando em uma conta-corrente vinculada ao CNPJ da igreja. Nós não identificamos uma vinculação jurídica entre a igreja e essa célula.

 

As suspeitas aguardam a investigação em liberdade e não se pronunciaram sobre as denúncias. O pastor responsável pela igreja, em depoimento à polícia, informou que não houve nenhum repasse por parte das mulheres em nome do templo religioso. Ainda segundo o pastor, mãe e filha estão afastadas do local há, pelo menos, cinco anos.

 


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