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Para diminuir superlotação, Equador planeja libertar 2 mil presidiários após rebelião que matou 118

 


Segundo diretor do serviço penitenciário, governo pretende priorizar presos idosos, deficientes e em estado terminal

Para diminuir superlotação, Equador planeja libertar 2 mil presidiários após rebelião que matou 118

O massacre que matou 118 presidiários no Equador fez o governo do país planejar a liberação de cerca de 2 mil presos, para diminuir a superlotação em suas cadeias. Dentre os mortos, seis deles foram decapitados, num dos piores episódios de brutalidade nas penitenciárias da história da América Latina. O distúrbio no Equador fez mais vítimas do que o notório massacre do presídio do Carandiru, em São Paulo, quando 111 presos foram mortos em uma ação da polícia em 1992.

Segundo o jornal o Globo, o diretor do serviço penitenciário, Bolívar Garzón, informou que o governo pretende priorizar os presos idosos, deficientes e em estado terminal, após os confrontos na prisão de Guayas 1, no porto de Guayaquil, segunda maior cidade do Equador. Além das vítimas fatais, outros 79 detentos e dois agentes de polícia ficaram feridos.

A rebelião começou na terça-feira, quando presidiários de gangues rivais ligadas ao narcotráfico mexicano entraram em confronto usando armas de fogo. De acordo com o site local Primicias, presos de uma quadrilha comemoravam o aniversário de um de seus líderes detidos e se gabaram de deter o poder na prisão. Isso perturbou organizações rivais localizadas em outros pavilhões e gerou conflitos.

O Equador sofre com uma crise penitenciária há vários anos, com cerca de 39 mil detentos, superlotação de 30%, falta de guardas, corrupção e violência nos presídios. Antes desse motim, o número de presos mortos desde janeiro chegava a 120, e agora são 238. Em fevereiro, 79 presidiários morreram em rebeliões coordenadas em quatro prisões de três cidades, incluindo Guayaquil.

informações CNN

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