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Após percalços, baianos disputam a partir desta quinta Campeonato Brasileiro de Taekwondo


Após percalços, baianos disputam a partir desta quinta Campeonato Brasileiro de Taekwondo

Vinte e quatro atletas baianos estão, neste momento, no Rio de Janeiro para disputar o Campeonato Brasileiro de Taekwondo. A competição começará nesta quinta-feira (25) e reunirá mais de mil atletas do país em diversas categorias, no Rio de Janeiro.  

 

O número representa um crescimento de 400% em relação ao ano passado, quando apenas seis membros do estado estiveram na competição. Porém, o esporte, que não está entre os mais populares no Brasil, sofre com a falta de investimento na Bahia. Para chegar ao Rio, os atletas do estado tiveram de passar por alguns percalços. 

 

A começar pela viagem, que durou mais de quarenta horas. Com dificuldade para encontrar parcerias para bancar a viagem, a Federação Esportiva Baiana da modalidade (Febt) teve de encontrar parcerias com o setor privado. Além disso, a Superitendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) ajudou. 

 

"A viagem foi um pouco conturbada, tivemos que fazer um caminho alternativo. Saímos na segunda (22), às 7h, e chegamos na terça, às 21h. Foi bem puxado, mas chegamos", afirmou Luís Fernando Roca, atleta que competirá na categoria até 63 quilos do sub-21, pela primeira vez. 

 

Atletas foram de ônibus e levaram 40 horas para chegar ao Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

 

O jovem de 20 anos atribui o aumento na quantidade de atletas à mudança de gestão na Federação. "Muitos atletas antigos estavam reclamando que o esporte é muito 'largado' na Bahia. Com essa nova gestão, professores antigos estão voltando a dar aula, e o interesse está aumentando", destacou. 

 

Vinícius Ramos Medina, da categoria até 80 quilos do sub-21, também estreante, acredita que "é uma área que tem muito potencial para crescer, mas falta um pouco de visibilidade". 

 

Outro problema enfrentado pelos atletas foi a falta de tempo para treinar. As seletivas para o Brasileiro ocorreram apenas no final de outubro, dando aos classificados apenas um mês de preparação. O fato se deu por causa da pandemia de Covid-19, que afetou a programação do esporte. 

 

"Eu não estava treinando com o foco para um campeonato desse nível, e acabou que a confederação soltou em cima da hora. Normalmente sai no início do ano. Tivemos que nos preparar muito rápido para a seletiva. Não é todo mundo que pode ir. Isso aconteceu um pouco em cima da hora e fazer um treinamento mais intensivo. Mudamos muito o ritmo de treino", afirmou Luís. 

 

Vinícius, por sua vez, "já estava em uma rotina um pouco mais puxada, por outros objetivos, mas por ter sido em cima da hora faltou tempo para aprimorar algumas coisas que são fundamentais". 

 

Apesar dos problemas, o presidente da Febt, mestre Márcio Mascarenhas, acredita que a Bahia tem "grandes possibilidades de medalha". O estado faturou quatro pódios no Brasileiro de Parataekwondo, que ocorreu entre os dias 6 e 7 de novembro, em São Paulo. 

 

Além do fator competitivo, os atletas também buscam a medalha para terem uma chance de se inscrever no programa Bolsa Atleta, benefício dado pelo governo federal para desportistas de destaque. 


por Nuno Krause


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