Estudo de exoplanetas, localizados fora do sistema solar, pode levar à descoberta de sinais de vida pelo universo; De acordo com a Nasa, os mais de 5.000 planetas encontrados até o momento incluem mundos pequenos e rochosos como a TerraPixabay.
A descoberta de planetas localizados fora do sistema solar, também chamados de exoplanetas, contribui para os estudos de possíveis sinais de vida pelo universo.
Nesta terça-feira (22), a Nasa alcançou um marco expressivo ao ultrapassar a contagem de mais de 5.000 exoplanetas descobertos pelos telescópios da agência espacial norte-americana. Segundo a Nasa, a jornada de 30 anos ampliou o conhecimento do universo, até então restrito aos planetas do sistema solar.
O contador planetário ultrapassou a marca com o último lote de 65 exoplanetas adicionados ao Arquivo de Exoplanetas da Nasa. O arquivo registra descobertas de exoplanetas que aparecem em artigos científicos revisados por pares e que foram confirmados usando vários métodos de detecção ou por técnicas analíticas.
De acordo com a Nasa, os mais de 5.000 planetas encontrados até o momento incluem mundos pequenos e rochosos como a Terra, gigantes gasosos muitas vezes maiores que Júpiter e os chamados “Júpiteres quentes”, que estão em órbitas extremamente próximas em torno de suas estrelas.
Na lista de achados, existem também as “super-Terras”, que são possíveis mundos rochosos maiores que o nosso, e “mini-Netunos”, versões menores do Netuno do nosso sistema. As descobertas incluem ainda planetas orbitando duas estrelas ao mesmo tempo e planetas orbitando os restos colapsados de estrelas mortas.
A pesquisadora Jessie Christiansen, líder de ciência do arquivo e cientista do Instituto de Ciência de Exoplanetas da Nasa, no Caltech em Pasadena, afirma que o marco vai além das estatísticas numéricas. “Cada um deles é um mundo novo, um planeta totalmente novo. Fico empolgada com cada um porque não sabemos nada sobre eles”, disse Jessie, em um comunicado.
CNN BRASIL