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Preço de gás de cozinha dispara e botijão já é vendido a R$ 160

 Preço reflete o último reajuste de 16,1% no valor do gás de cozinha anunciado pela Petrobras.

Imagem: Pedro Ventura/Agência Brasília/via Agência Senado


Com o mega-aumento do preço dos combustíveis, o valor do gás de cozinha também disparou nas últimas semanas. Segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados nesta sexta-feira (18), 18, o botijão de 13 quilos, item essencial para preparação de alimentos das famílias, já chega a custar R$ 160.

Na média, o gás é vendido no país a R$ 112,54, uma alta de 35% em relação ao valor praticado há um ano, quando o botijão era vendido por, em média, R$ 83,11.

Pela pesquisa de preços da agência, o botijão mais caro é encontrado em Mato Grosso, no Centro-Oeste, por R$ 160. Na região Sul, o valor mais alto identificado foi de R$ 155. No Norte, R$ 150. Já nas regiões Sudeste e Nordeste, o gás de cozinha já é vendido a R$ 144,99 e R$ 135, respectivamente.

O preço reflete o último reajuste de 16,1% no valor do gás de cozinha anunciado pela Petrobras na última semana. Além do valor do insumo, a quantia paga pelos consumidores inclui imposto estadual e os custos e margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda.

A realidade é mais distante do que foi prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, quando ele afirmava que o País passaria por um “choque da energia barata”.

Em diversas ocasiões, o economista afirmou que o preço do botijão de gás poderia cair pela metade, algo em torno de R$ 35, considerando o valor médio à época.

Anos depois, preste a concorrer à reeleição ao cargo, o presidente Jair Bolsonaro convive com a alta do combustível, que pode ficar ainda mais caro a depender da situação geopolítica global e da variação do câmbio.

“Se o preço do petróleo subir mais, ou se houver algum problema de câmbio, pode impactar o gás liquefeito de petróleo. Claro, o preço do petróleo aumenta e diminui, a depender do conflito e de outras variáveis. O preço do petróleo é resultado de vários fatores, de como vai comportar a demanda, como estão os países produtores. Vamos ver o preço subindo e descendo algumas vezes, pelo menos enquanto durar essa situação mais conflituosa”, explica o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor de planejamento energético da UFRJ, Maurício Tolmasquim.



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