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Foto: Divulgação / Câmara de vereadores de Salvador |
Durante uma reunião com representantes do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o mandato coletivo Pretas por Salvador (PSOL) abordou a representação enviada ao órgão denunciando as obras na perspectiva do racismo religioso.
Para a vereadora Laina Crisóstomo a obra fere um território ancestral utilizado por povos e comunidades tradicionais. “É importante que se diga que a gente entendeu o projeto, mas não concordamos com ele. Nós, povo preto, povo de santo de Salvador e parlamentares de oposição nesta cidade, entendemos o projeto e não concordamos, porque não concordamos que ele não irá trazer impacto ambiental, mesmo porque a Prefeitura não apresentou nenhum relatório, a gente não sabe o quanto vai ser destruído ali”, disse.
Ainda durante a reunião que aconteceu no último dia 17, a parlamentar também tratou de dois ofícios enviados à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), em 14 de fevereiro e 14 deste mês, solicitando informações sobre o projeto. “Mas não houve retorno, de modo que desconsidera a Lei de Acesso à Informação e desrespeita a Lei de Transparência”, considerou Laina.