Tropas russas iniciaram nova ofensiva contra siderúrgica que abriga militares e civis em Mariupol, uma das cidades mais arrasadas pela guerra provocada por Putin.
A Rússia voltou a atacar a siderúrgica que virou símbolo de resistência em Mariupol, uma das cidades mais arrasadas pela guerra na Ucrânia.
A Rússia concentrou os ataques a cidades portuárias estratégicas no sul da Ucrânia. Em Odessa, um prédio residencial foi atingido. Entre as vítimas estava um bebê de três meses.
Na cidade dizimada de Mariupol, o alvo foi o último bastião da resistência ucraniana: uma siderúrgica que abriga militares e milhares de civis.
Vídeo divulgado pelo Batalhão Azov, um grupo paramilitar de extrema direita que faz parte da guarda nacional da Ucrânia, mostra muitas crianças no bunker da usina.
“A gente quer ir para casa. A gente quer ver o sol”, diz uma menina que está com o grupo.
O ministério da Defesa da Rússia disse estar pronto para permitir que civis deixem a siderúrgica se as forças ucranianas se renderem.
O presidente Volodymyr Zelensky disse que finalmente o armamento estrangeiro está chegando nas mães dos soldados ucranianos e afirmou:
"Poderemos agora mostrar aos invasores que o momento em que serão forçados a se retirar está próximo”.
- General russo revela que Kremlin quer controlar todo o leste e o sul da Ucrânia
- Cercada por russos, fábrica subterrânea em Mariupol abriga mais de mil civis entrincheirados