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CAFÉ COM PIRÔPO: Garimpo ilegal e o sofrimento dos índios no Brasil



 Kayapós, Mundurukus e Yanomamis são os mais atingidos por garimpo ilegal.

A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar suspeita de genocídio dos yanomami

Por Marcius Pirôpo

O quê está acontecendo com a humanidade ? Estamos retrocedendo ? São perguntas que pessoas com um pingo de empatia fazem ao presenciar o sofrimento dos índios diante de tanto descaso e atrocidades que estão acontecendo, através de garimpeiros ambiciosos em busca de DINHEIRO.
Por trás dessa ambição, forças políticas contrárias a valorização e reparação por tanto sofrimento dos índios ao longo de séculos, desde a colonização do país através dos Portugueses.
Índios foram massacrados, índias estupradas e assassinadas, crianças foram mortas com requintes de crualdade, tudo isso após a chegada das primeiras embarcações européias responsáveis pelo descobrimento de novas terras.
O atual sofrimento dos índios, me remete a pensar no sofrimento de nossos irmãos africanos, quando chegaram em terras brasileiras para serem escravizados por Portugueses sedentos por poder e riquezas, sem nenhuma empatia, sem nenhum pudor , seres humanos sem escrúpulos, se é que podemos chamar de seres humanos quem escravizou o semelhante.
Meu avô paterno Pirôpo é descendente direto de Italianos, minha avó paterna descendente direta de Africanos, meus avós maternos forte ligação índigena; Sou o típico brasileiro formado de uma grande miscigenação; Nós brasileiros não podemos aceitar o que está acontecendo aos índios depois de tantos séculos de sofrimento.
Parabéns ao atual presidente Lula, que em seu governo nomeou uma índigena como Ministra e foi de perto tomar providências para salvar os índios vítimas do terror implantado pelo Garimpo ilegal.

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crise humanitária que atinge a comunidade Yanomami, em Roraima, veio à tona com mortes, desnutrição, malária e envenenamento por mercúrio, devido às atividades de garimpo ilegal na região. A situação alarmante, no entanto, está presente em, pelo menos, outros quatro territórios indígenas, que pereceram da falta de fiscalização e do descaso governamental nos últimos quatro anos e agora veem seus recursos naturais em risco.

Estudo do MapBiomas, divulgado em setembro de 2022, aponta crescimento contínuo da mineração, tendo o garimpo um ritmo mais acentuado que a mineração industrial nos últimos 10 anos. Segundo o documento, a maioria da área garimpada no Brasil está no bioma amazônico. Os estados do Pará e do Mato Grosso concentram 91,6% da área atingida pela atividade.

No país, cinco terras indígenas são apontadas pelo MapBiomas como as que têm maior área atingida. Em primeiro lugar, está a população Kayapó; em segundo, estão os Munduruku; em terceiro, os Yanomamis. Em quarto lugar, os Tenharim do Igarapé Preto, e, por fim, os Apyterewa. Sendo que, nos três primeiros, a situação, em 2021, governo de Jair Bolsonaro (PL), era crítica.

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Reprodução/MapBiomasDesenho colorido com a delimitação de garimpo ilegais dentro de terras indígenas - Metrópoles
Levantamento do MapBiomas destaca as áreas de garimpo ilegal dentro das terras indígenas Kayapó, Munduruku, Yanomami, Tenharim do Igarapé Preto e Apyterewa

A evolução de 2010 a 2021 da área garimpada na região, em terras indígenas, aumentou 625%.Kayapós, Mundurukus e Yanomamis são os mais atingidos por garimpo ilegal, além dos crimes de omissão ao socorro e danos ambientais. A medida acontece após determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino (PSB).


fonte: Metrópole



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