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Mais de 30% da população mundial sofre com o bruxismo


Foto: Catherine Avilés

Por Marcos Antonio Makal

 

Estresse, ansiedade e tensão: distúrbios aumentam a aparição do bruxismo. Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que cerca de 30% da população mundial tem bruxismo.

 

Caracterizado pelo ranger ou apertamento dentário em vigília ou durante o dia e, mais frequentemente à noite, durante o sono, trata-se de um desalinhamento funcional, que atinge tanto adultos quanto crianças. No Brasil, dados oficiais indicam que o problema chega a atingir aproximadamente 40% da população. O transtorno é perigoso, e pode causar lesões dentárias permanentes.

 

As consequências do bruxismo são muitas: desgaste do esmalte dentário e da dentina; quebra dos dentes e de próteses; sensibilidade e mobilidade dos dentes; dor facial devido à força com que os músculos maxilares são pressionados; dor de cabeça; fadiga facial geral.

Após a pandemia, os números aumentaram significativamente. Isso ocorre porque as causas mais comuns do bruxismo são estresse, ansiedade e tensão - ainda mais prevalentes em um momento como o que ainda estamos passando.

Para a doutora Silvania Rocha o alerta contra o bruxismo é importante, pois o estilo de vida atual, estressante e agitado colabora para o aumento significativo da incidência dessa disfunção, nem sempre percebida facilmente.

 

A Silvania Rocha Odontologia destaca que o processo de tratamento adota uma abordagem multidisciplinar, englobando não somente a área odontológica com suas especialidades dedicadas à Disfunção Temporomandibular (DTM) e a dentística, mas também se estendendo a diversas outras esferas da saúde. Isso inclui a fisioterapia, a psicologia e a neurologia, entre outras.

 

Uma abordagem mais comumente usada no tratamento envolve a utilização de laser terapia, bem como a aplicação de toxina botulínica. No entanto, vale ressaltar que esses procedimentos requerem um planejamento cuidadoso e individualizado, para que possa ser delineado um plano de tratamento eficaz e adequado a cada paciente, conforme explicado pela Dra. Silvania Rocha.

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