Em nota, o serviço penitenciário do Canadá afirmou que uma investigação “examinará todos os fatos e circunstâncias” que rodearam a agressão, o que inclui também se as políticas e protocolos foram seguidos.
"Estamos conscientes de que o caso deste infrator teve um impacto devastador nas comunidades da Columbia Britânica e em todo o país, incluindo os povos indígenas, as vítimas e as suas famílias. Nossos pensamentos estão com eles", diz o comunicado.
De acordo com informações do O Globo, Pickton foi apontado como autor de outras 20 mortes. Porém, as acusações foram retiradas pelos promotores após a Justiça condená-lo à prisão perpétua pelos homicídios de Sereena Abotsway, Mona Wilson, Andrea Joesbury, Brenda Ann Wolfe, Papin e Marnie Frey.
Para um policial disfarçado, segundo o The Guardian, Pickton já chegou a se gabar de matar 49 mulheres.
Durante as investigações dos crimes, materiais genéticos de ao menos 33 mulheres foram recolhidos da fazenda do serial killer, na cidade de Port Coquitlam, na província da Columbia Britânica.
As vítimas eram prostitutas e usuárias de drogas, que tinham seus restos mortais dados aos porcos da fazenda. Na época da prisão de Pickton, em 2002, as autoridades sanitárias chegaram alertar moradores da região a cerca da possibilidade da carne de porco vendida pelo homem estar contaminada com restos humanos. Mais de 60 mulheres desapareceram do bairro Downtown Eastside, em Vancouver, no qual Robert Pickton atuava.
Informações via bahianoticias