Foto: Reprodução / Metropoles |
As investigações começaram em março de 2024, após o pai registrar a ocorrência ao acessar o celular do filho e identificar grupos que faziam apologia ao nazismo e a Adolf Hitler. O adolescente, ao ser intimado, afirmou que tinha um interesse histórico pelo tema, mas que esse interesse cresceu após um incidente na escola.
Apesar de ter afirmado que seu celular havia sido vendido como punição pela mãe, os policiais encontraram outro aparelho durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, que continha os mesmos conteúdos denunciados. As autoridades sugeriram que o jovem receba tratamento psicológico, e o caso será acompanhado pela Vara da Infância e Juventude e pelo Conselho Tutelar de Vila Velha.
A prática de incitar ou discriminar com base em raça, etnia ou religião é crime conforme o artigo 20 da Lei de Crimes Raciais, com pena de 1 a 3 anos de reclusão e multa. O adolescente, no entanto, segue em liberdade, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As investigações também buscam identificar outros envolvidos em grupos neonazistas no Brasil. As informações são do site metropoles.