Segundo as investigações, havia articulações com participação de militares para garantir que Bolsonaro fosse retirado do Brasil em caso de fracasso do golpe. O relatório destaca que os investigados elaboraram um plano de confronto direto entre o então presidente e o Poder Judiciário, com o objetivo de promover uma ruptura institucional. Um episódio citado foi o discurso de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021, quando fez ameaças ao STF e a seus ministros, configurando atos contra o regime democrático.
O inquérito reforça a gravidade dos atos planejados, indicando que a estratégia incluía a limitação das funções da Suprema Corte brasileira e a subversão das estruturas democráticas. O caso segue em análise no STF, com possíveis desdobramentos jurídicos e políticos.