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| Foto: Ag. Brasil |
O Brasil alcançou em 2023 a menor taxa de mortalidade por Aids desde o início da série histórica, segundo o Ministério da Saúde. Foram registrados 3,9 óbitos por 100 mil habitantes, número que reflete avanços no diagnóstico e tratamento da doença.
Apesar dessa conquista, houve aumento de 4,5% nos casos de HIV em relação a 2022, com 38 mil novos registros no último ano. A faixa etária mais afetada foi de 25 a 29 anos (34% dos casos), seguida pela de 30 a 34 anos (32,5%). A maior parte das infecções ocorreu entre homens, totalizando cerca de 27 mil casos.
Geograficamente, a Região Norte apresentou a maior taxa de detecção (26%), seguida pela Região Sul (25%). O aumento nos casos foi atribuído à ampliação da oferta de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que requer testes para iniciar o tratamento preventivo. Essa estratégia permitiu identificar e tratar mais pessoas infectadas com HIV, reduzindo complicações futuras e ajudando a diminuir as mortes.
O Ministério da Saúde destacou o desafio de reintegrar ao tratamento pessoas que o abandonaram, especialmente durante o último governo, e expandir o acesso à terapia antirretroviral para novos diagnosticados. A nota reforçou o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e fortalecer políticas públicas de combate à Aids.
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