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O valor original de R$ 1.528 foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,84% nos últimos 12 meses, combinado com a regra atual que considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. No entanto, a nova proposta do governo limita o crescimento real do salário mínimo a um teto de 2,5%, restringindo aumentos significativos derivados de altas expressivas no PIB.
Pela nova regra, o salário mínimo seria reajustado considerando:
- INPC acumulado: 4,84%.
- Crescimento real pelo PIB: limitado a 2,5%, embora o PIB de 2023 seja estimado em 3,2%.
Com isso, o valor do piso nacional seria arredondado para R$ 1.518, representando um aumento de 7,51%.
A mudança busca alinhar os reajustes do salário mínimo com as metas do arcabouço fiscal, limitando o impacto das despesas obrigatórias no orçamento federal. No entanto, o ajuste menor pode gerar debates sobre o poder de compra dos trabalhadores frente à inflação e as expectativas de crescimento econômico.
A proposta segue em análise e depende de aprovação no Congresso Nacional.