A Prainha de Lomanto, popular ponto turístico de Jequié, no centro-sul da Bahia, tem sido alvo de relatos preocupantes sobre ataques de piranhas, levantando questionamentos sobre a segurança no local. O cenário tem alarmado banhistas, como Gabriela Oliveira Quadros, de 24 anos, que descreveu um incidente traumático ocorrido no final de dezembro.
Gabriela, enquanto nadava em uma área demarcada, sentiu mordidas em seus dedos e saiu da água ensanguentada e em pânico, assustando outros visitantes. O local, que passou recentemente por revitalizações, incluindo quadras esportivas e uma marina, vem enfrentando desafios para equilibrar suas melhorias com a segurança dos frequentadores.
A prefeitura de Jequié anunciou a criação de um comitê técnico para monitorar a situação. Composto por especialistas de diferentes secretarias, o grupo avalia o comportamento das piranhas e planeja medidas preventivas. Entre as ações previstas estão estudos detalhados, monitoramento constante e campanhas de conscientização para que os frequentadores não descartem alimentos na água, prática que pode atrair os peixes.
Apesar das iniciativas, moradores como Gabriela afirmam que o receio permanece. “Não pretendo voltar. Fiquei traumatizada”, declarou a jovem.
Especialistas alertam que ataques de piranhas geralmente ocorrem quando os animais se sentem ameaçados ou atraídos por restos alimentares. Para prevenir novos episódios, recomenda-se respeitar as áreas demarcadas, evitar vegetação submersa e descartar resíduos de forma adequada.
A Prainha de Lomanto, situada na Barragem da Pedra, continua sendo um espaço de lazer e turismo, mas o desafio de garantir a segurança dos visitantes será crucial para reconquistar a confiança da comunidade.