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Quatro suspeitos de estuprar psicóloga em Juiz de Fora são presos

 

Imagem: Getty Images


Quatro dos cinco suspeitos do estupro de uma psicóloga dentro de sua casa, em um condomínio de luxo, no Bairro Cruzeiro de Santo Antônio, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foram presos pela Polícia Civil, nessa segunda-feira (14/4). O quinto suspeito, um fotógrafo, está foragido, segundo a delegada Flávia Granado. O crime aconteceu na madrugada do dia 7 de abril.  

De acordo com Granado, a Justiça acatou o pedido de prisão temporária dos cinco suspeitos, o que motivou uma operação da Polícia Civil. A ação prendeu os quatro homens, de 34, 41, 44 e 48 anos, que trabalhavam no condomínio como vigilantes. Eles foram afastados de suas funções.

Já o fotógrafo, de 28 anos, que tinha se apresentado espontaneamente à polícia três dias depois do crime, segue foragido. Ele foi liberado logo após prestar depoimento, no entanto, pouco tempo depois que deixou a delegacia, houve o deferimento das prisões temporárias pela Justiça.

O advogado do fotógrafo contesta a decisão judicial de acatar o pedido de prisão, alegando que seu cliente já havia se apresentado à Polícia Civil, onde prestou depoimento, entregou arquivos que comprovariam sua defesa e foi liberado. Ainda segundo ele, o fotógrafo deverá se apresentar à Justiça e reforçar o argumento de que a relação dele com a vítima teria sido consentida. 

Investigações 

De acordo com a a delegada Flávia Granado, as investigações estão em fase inicial e será de grande importância o resultado do exame realizado pela vítima que vai apontar o DNA dos estupradores. "Temos 30 dias para apurar o caso e, se for preciso, esse prazo poderá, de acordo com a lei, ser estendido por mais 30 dias”, explica.

A Polícia Civil também está de posse de imagens de câmeras de segurança de um bar que mostram o fotógrafo saindo de um restaurante, com a vítima e amigas delas, levando-as para casa. Em outra filmagem, o fotógrafo aparece do lado de fora da casa da psicóloga, e um outro homem, que seria o amigo acionado pela psicóloga, assume o cuidado das mulheres e o suspeito vai embora.

Uma terceira filmagem mostra o momento em que o fotógrafo volta ao local e pula o muro da casa da psicóloga. Cerca de 40 minutos depois, um vigilante também pula o muro, os outros entram pela porta que é aberta e todos permanecem na casa por cerca de duas horas. Segundo a delegada Flávia, as imagens são fortes e contundentes. “Quando você é convidado para ir a uma casa, você entra pela porta da frente e não pula o muro", pondera.  

Outra prova colhida pela Polícia Civil é o depoimento de uma testemunha, amiga da vítima, que confirma a versão da psicóloga sobre o estupro. Além disso outras testemunhas afirmam que a vítima tinha tomado remédio pra dormir, o que comprometeu a sua capacidade de reação. “É preciso verificar se sob o efeito de medicação, a psicóloga tinha capacidade de reação”, afirma a delegada Carolina Magalhães, também envolvida na investigação do caso.

Relembre o caso

Segundo o Boletim de Ocorrências (BO) da Polícia Militar (PMMG), no dia 7 de abril, a vítima esteve em um evento em um bar, no Bairro Cascatinha, junto com duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica e nenhuma delas tinha condições de dirigir ao final do evento. Um fotógrafo se ofereceu para levá-las em casa.

No trajeto do bar para a casa, a psicóloga ligou para um amigo, dizendo estar se sentindo mal. O homem se dirigiu, então, até o apartamento, encontrando o fotógrafo, a quem agradeceu a ajuda. Em retribuição, chamou um veículo de aplicativo para levá-lo de volta ao bar.

O amigo, então, colocou a psicóloga na cama e uma das amigas em outro quarto, saindo com a terceira mulher do grupo para levá-la em casa.

No entanto, pouco tempo depois, a psicóloga chamou a Polícia Militar, dizendo que havia sido estuprada. Os militares, então, ao chegar à casa, fizeram a verificação de câmeras de segurança do circuito interno do condomínio, e as imagens mostram o fotógrafo retornando em outro veículo à casa da psicóloga. Ele estava acompanhado dos vigilantes.

As imagens mostram o fotógrafo pulando o muro da casa. Um vigilante também foi flagrado pegando uma escada em uma obra próxima para entrar na casa da vítima. Os outros três vigilantes, pelas imagens, entraram pela porta dianteira da casa, que tinha sido aberta. Ainda de acordo com o BO, eles permaneceram por duas horas dentro da casa da vítima.


fonte: www.em.com.br/

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