Aladilce cobra clareza em pedidos de empréstimo
Líder da oposição defende que as solicitações da Prefeitura tenham finalidade especificada
Na sessão ordinária do dia 25, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada da oposição, negou que seja contra qualquer pedido de empréstimo da Prefeitura, referindo-se às duas mensagens que tramitam na Casa, somando mais de R$1 bilhão. Mas ressaltou: “O que a gente questiona é que empréstimo para pagar empréstimo é cheque em branco”.
Os PLs 338 e 339, segundo ela, não falam que o empréstimo é para construir um hospital, porque se fosse estava justificado. “O que o prefeito está pedindo é um cheque em branco para alimentar o orçamento, para não cair na situação de déficit fiscal. E quero dizer mais, não somos nós da oposição que estamos dizendo, não. Todos os anos, as prestações de contas do Município de Salvador, desde a gestão de ACM Neto, vemos que o Tribunal de Contas dos Municípios notifica a Prefeitura sobre a ausência de planejamento fiscal”, afirmou.
Segundo a vereadora, a Prefeitura de Salvador precisa planejar o orçamento, pois tem tido contas aprovadas com ressalva. “Qualquer hora dessa vão rejeitar as contas do Município e a gente precisa ficar de olho. Então, não somos contra o empréstimo, porém é preciso ter um objeto definido. Dizer para que o município está contraindo dívida. O que a gente não pode é continuar dando cheque em branco”.
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Vereador George Reis quer
substituir sinais escolares
Segundo o parlamentar, o projeto de indicação visa beneficiar os estudantes com Transtorno do Espectro Autista
O vereador George Reis (PP), o Gordinho da Favela, apresentou à Câmara o Projeto de Indicação nº 331/2025. No texto, ele solicita ao prefeito Bruno Reis a substituição dos sinais escolares convencionais nas escolas públicas por opções musicais mais suaves e adaptadas às necessidades dos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A proposta pretende tornar o ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor, uma vez que crianças e adolescentes com TEA frequentemente apresentam hipersensibilidade auditiva, podendo sofrer crises de ansiedade e desconforto intenso diante de ruídos altos e repentinos, como o som tradicional da campainha escolar.
Conforme o vereador, a medida é simples, de baixo custo e detém um grande impacto positivo. “Com pequenas adaptações nos sistemas já existentes é possível melhorar a experiência educacional dos alunos autistas e reforçar o compromisso de Salvador com a educação inclusiva e humanizada”, destacou George Reis.
Ele afirma que a iniciativa está em consonância com a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) e o Plano Municipal de Educação, que asseguram o direito à acessibilidade e à inclusão escolar. Diz ainda que a medida busca sensibilizar toda a comunidade escolar sobre a importância do respeito à neurodiversidade e da construção de ambientes que favoreçam o pleno desenvolvimento de todos os estudantes.

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