Temporada França-Brasil 2025 trará festival e projeto de estímulo à criação artística para Salvador

 

Fotos: Bruno Concha/ Secom PMS

 

A Temporada França-Brasil 2025, que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, foi aberta em Salvador e contará com iniciativas culturais e artísticas que movimentarão a cidade nos próximos meses. Entre os destaques está a realização do Festival Nosso Futuro, que ocorrerá entre os dias 5 e 8 de novembro, em espaços municipais como o Doca 1 (Comércio) e a Casa do Benin (Pelourinho).

 

A atividade reunirá lideranças políticas, jovens ativistas, acadêmicos e artistas do Brasil, da França e de países africanos para debater soluções inovadoras em torno de cidades inclusivas, participação social, justiça climática e cooperação internacional. Ainda dentro do festival, o Trace Fest Salvador celebrará a cultura afro-urbana em um grande encontro musical, reunindo artistas locais e internacionais.

 

A vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo (Secult), Ana Paula Matos, participou da abertura da Temporada França-Brasil 2025 ocorrida nesta sexta-feira (29), em evento na Fundação Pierre Verger, no Engenho Velho de Brotas. A gestora reforçou a fala de movimento e de aproximação entre ambas as nações, incluindo as africanas. “Que possamos mostrar para o mundo que o Brasil, a França, o Benin, que os nossos povos sabem trabalhar juntos e que a solução para este mundo é esse trabalhar coletivo. Vamos mostrar a nossa cidade, a nossa força e a nossa história em construir”, disse ela.

 

Também estiveram presentes no local o presidente da Fundação Pierre Verger, Gilberto Sá; o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain; a comissária-geral da temporada França-Brasil, Anne Louyot; a secretária beninense do Festival Nosso Futuro, Lylly Houngnihin; entre outras autoridades.

 

Projeto - O embaixador Emmanuel Lenain, inclusive, anunciou o lançamento da Villa Fatumbi. Trata-se de um projeto de parceria cultural entre França, Brasil e África que pretende estimular a criação artística, a economia criativa e a circulação de profissionais da cultura, obras e ideias.

 

“Esse nome, que Pierre Verger recebeu na Nigéria, significa ‘nascido de novo’. É um reconhecimento das relações atlânticas que queremos desenvolver. Atualmente, a rede já reúne mais de 20 instituições culturais nos três continentes. No Brasil, são mais de 10, entre elas a Fundação Pierre Verger e o Instituto Sacatar em Itaparica”, afirmou.

 

Segundo a comissária-geral da temporada França-Brasil, Anne Louyot, a Villa Fatumbi vai poder reunir todos os projetos que nascerem dos encontros da temporada 2025.