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26/09/2025 |
Palhinha comemora recurso que viabiliza teleférico do Subúrbio
A iniciativa nasceu a partir do Projeto de Indicação nº 145/2022, de autoria do vereador
O vereador Orlando Palhinha (União) comemorou a conquista do financiamento internacional garantido junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), recurso que viabilizará a construção do equipamento do teleférico do Subúrbio.
A iniciativa, que nasceu a partir do Projeto de Indicação nº 145/2022, de sua autoria, conforme o parlamentar, será um marco na mobilidade urbana da cidade e mudará a rotina dos soteropolitanos, concretizando-se como uma ferramenta de inclusão social e desenvolvimento econômico.
“O teleférico é mais do que um novo meio de transporte, é a realização de um sonho coletivo, que coloca Salvador em sintonia com soluções modernas de mobilidade urbana já adotadas em grandes cidades do mundo, que vai facilitar a vida de milhares de moradores, oferecendo um transporte moderno, rápido e seguro. Além disso, terá uma vista deslumbrante da Baía de Todos-os-Santos”, destacou o vereador.
Para ele, a conquista representa uma vitória pessoal, mas sobretudo, um legado para toda a população do Subúrbio Ferroviário. “Essa é uma vitória do povo. É para eles que lutamos e é por eles que continuaremos trabalhando. O Subúrbio merece respeito e desenvolvimento”, afirmou Palhinha.
O teleférico do Subúrbio ligará os bairros de Praia Grande a Campinas de Pirajá, em um trajeto de 4,3 km, com quatro estações: Praia Grande, Rio Sena (Projeto Mané Dendê), Pirajá e Campinas de Pirajá (integrada ao metrô). Ao todo, 27 torres serão erguidas, chegando a 45 metros de altura em alguns pontos.
As 197 cabines panorâmicas, com capacidade para 10 passageiros cada, vão transportar cerca de 4 mil pessoas por hora nos dois sentidos, funcionando de domingo a domingo.
Segundo a Prefeitura, a licitação para definir a empresa que vai operar o teleférico deve ser lançada em janeiro de 2026. As obras estão previstas para começar no primeiro semestre de 2026, com prazo de execução de três anos.
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Câmara aprova projeto de
indicação “Expresso da Saúde”
Matéria de autoria do vereador Rodrigo Amaral prevê transporte gratuito para pacientes de baixa renda
O Projeto de Indicação nº 169/2025, de autoria do vereador Rodrigo Amaral (PSDB), que propõe a criação do programa “Expresso da Saúde”, foi aprovado pela Câmara Municipal de Salvador, na sessão ordinária do dia 24. A iniciativa prevê transporte gratuito para pacientes de baixa renda em tratamentos médicos especializados, com prioridade para pessoas em hemodiálise, quimioterapia e radioterapia.
Conforme o autor do projeto, muitos pacientes em situação de vulnerabilidade não conseguem custear transporte público ou particular para comparecer a consultas e procedimentos médicos essenciais. Essa dificuldade leva, em muitos casos, ao abandono do tratamento. O “Expresso da Saúde” surge, portanto, como alternativa para assegurar deslocamento digno e regular até clínicas e hospitais credenciados.
A proposta prevê que o serviço seja realizado por meio de vans, com itinerário abrangendo diferentes bairros da cidade. Os veículos serão adaptados para garantir condições de segurança e conforto, além de espaço para acompanhantes, quando necessário. O foco é atender exclusivamente pacientes em tratamentos especializados, facilitando o transporte porta a porta – da residência até a unidade de saúde.
Justiça social
Além do aspecto prático, o projeto carrega um caráter social e humanitário. O vereador Rodrigo Amaral ressaltou que o programa representa uma medida de justiça social. “Com o ‘Expresso da Saúde’ queremos garantir que nenhum paciente deixe de realizar seu tratamento por falta de transporte. É um passo importante para oferecer mais dignidade, inclusão social e esperança a quem enfrenta doenças graves”, justificou.
Aprovado em plenário, o projeto de indicação segue agora para apreciação do Executivo Municipal. Caso seja implementado, o “Expresso da Saúde” deverá beneficiar milhares de pessoas, representando um avanço significativo no acesso à saúde pública em Salvador.
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Prioridade nos Cras para
vítimas de violência doméstica
Proposta de Ireuda Silva acelera o acesso aos serviços socioassistenciais para mulheres em situação de vulnerabilidade
A vereadora Ireuda Silva (Republicanos) comemorou a aprovação, pela Câmara Municipal de Salvador, do Projeto de Lei nº 117/2025, de sua autoria, que assegura prioridade de atendimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para mulheres vítimas de violência doméstica. Conforme a autora da matéria, a medida é um avanço importante na rede de proteção às mulheres e na política municipal de assistência social. A aprovação ocorreu na sessão ordinária do dia 24.
De acordo com o texto aprovado, as usuárias deverão comprovar a situação de violência mediante a apresentação de documento público que ateste o acompanhamento por órgãos das forças de segurança. Os Cras, por sua vez, terão a responsabilidade de verificar essa documentação no momento do atendimento, garantindo que a prioridade seja aplicada de forma organizada e responsável.
A proposta busca acelerar o acesso das vítimas aos serviços socioassistenciais, que representam muitas vezes o único espaço de acolhimento e orientação para mulheres em situação de vulnerabilidade. O atendimento ágil pode ser decisivo para a proteção da vítima e para a interrupção do ciclo de violência.
Ao comemorar a aprovação, Ireuda Silva destacou a relevância da iniciativa. “Garantir prioridade no atendimento é uma forma de reconhecer a urgência da situação dessas mulheres. Muitas vezes, a demora pode significar um risco ainda maior. Nosso objetivo é oferecer um suporte mais rápido, humanizado e eficaz, fortalecendo a rede de proteção e reafirmando nosso compromisso com a dignidade e a segurança das mulheres”, afirmou.
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André Fraga passa a
integrar Bancada do Clima
Vereador participou, em Brasília, do lançamento de projeto que torna escolas públicas mais preparadas para mudanças climáticas
O vereador André Fraga (PV) participou, no dia 25, em Brasília, do 1º Encontro Nacional da Bancada do Clima, que reuniu parlamentares de diferentes estados e partidos para alinhar prioridades de adaptação climática, com foco especial em iniciativas voltadas ao ambiente escolar.
Durante o encontro, foi lançado um Projeto de Lei (PL) para adaptação climática nas escolas públicas, com objetivo de implementar políticas educacionais e estruturais que aumentem a resiliência das unidades escolares frente às mudanças climáticas.
O PL propõe a elaboração de planos escolares de adaptação, contemplando conforto térmico, ventilação e iluminação natural, proteção contra chuvas intensas, enchentes e deslizamentos, além da criação de espaços verdes e arborização, tanto dentro quanto ao redor das escolas. A iniciativa também prevê a participação ativa de alunos, professores, familiares e comunidade escolar na construção de soluções sustentáveis, integrando educação ambiental às práticas pedagógicas.
“A escola é um espaço estratégico de transformação. Incluir a adaptação climática no cotidiano escolar é garantir que as próximas gerações estejam preparadas para enfrentar os impactos ambientais”, destacou Fraga. Ele reforçou que a participação na Bancada do Clima fortalece o mandato em Salvador e na Bahia, conectando-o a uma rede de lideranças comprometidas com políticas inovadoras de proteção ambiental e bem-estar das comunidades.
O substitutivo do PL 226/25, que serviu de base para a proposta, estabelece princípios claros: centralidade da escola, infraestrutura resiliente, protagonismo infantojuvenil e participação comunitária. Orienta ainda, que a adaptação climática contemple eventos extremos, como ondas de calor, inundações e baixa umidade, garantindo sistemas de segurança, adequação de uniformes, alimentação e hidratação adequadas, além de medidas de prevenção, alerta e resposta emergencial.
A justificativa do projeto ressalta que crianças e adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis aos efeitos do calor intenso e outros fenômenos climáticos extremos, impactando tanto a saúde quanto o desempenho escolar. Estudos internacionais, como os do Centro sobre a Criança em Desenvolvimento da Universidade de Harvard, reforçam que altas temperaturas reduzem o aprendizado, evidenciando a necessidade de adaptação nas escolas. Iniciativas locais, como o projeto Refresca SP, já demonstram que áreas verdes e o contato com a natureza melhoram indicadores de saúde e aprendizagem.
A Bancada do Clima é formada por 57 parlamentares das esferas federal, estadual e municipal, além de representantes da sociedade civil, atuando de forma suprapartidária para propor políticas públicas que aumentem a resiliência das cidades. A ação coordenada do lançamento do PL pretende protocolar a proposta em diversas cidades do país, promovendo escolas mais seguras, sustentáveis e preparadas para os desafios climáticos.
Fraga, que é o único representante da Bahia, concluiu que a iniciativa é um passo importante para a formação de cidadãos conscientes, para a preservação do meio ambiente e para a construção de comunidades resilientes: “Investir na adaptação climática das escolas é investir no futuro de nossas crianças e adolescentes, garantindo que a educação caminhe lado a lado com a sustentabilidade”.