Por Marcius Pirôpo, o Peso Pesado da Notícia
É inacreditável o que acontece em Santo Antônio de Jesus. Enquanto o resto do Brasil sente o alívio na bomba, aqui a situação é um verdadeiro assalto. Os números não mentem, e eles revelam uma realidade chocante que precisa de uma resposta imediata dos órgãos de fiscalização.
Estamos pagando um absurdo de R$ 6,69 pela gasolina comum e R$ 4,99 pelo etanol em todos os postos da cidade. Mas, basta rodar apenas 10 quilômetros até o Posto 101 para encontrar a gasolina por R$ 5,69 e o etanol por R$ 4,19. É uma diferença gritante de R$ 1,00 por litro!
Isso não é sobre logística ou distância. É uma falta de respeito que se repete em outras áreas da nossa cidade. Como podemos aceitar que um ponto comercial pequeno, no centro de SAJ, chegue a custar R$ 3 mil mensais, enquanto em Brasília, a apenas 2 km da Esplanada dos Ministérios, é possível alugar um por R$ 300?
O que está acontecendo em Santo Antônio de Jesus? Onde estão as agências de fiscalização? Por que a concorrência não funciona aqui? Os donos de postos parecem operar em uma realidade paralela, ignorando a vida sofrida do cidadão que precisa abastecer para trabalhar.
Não basta mais reclamar. É preciso que as autoridades do Procon e da Agência Nacional do Petróleo (ANP) atuem com rigor. Essa diferença de preços é um grito de socorro do povo de SAJ e precisa ser investigada. É inadmissível que sejamos tratados como reféns de um mercado sem concorrência.