PSTU critica participação de Psol em ato na sexta e convoca para protesto no dia 1º

A direção do estadual do PSTU criticou, em nota divulgada neste sábado, a participação do Psol no ato público realizado nesta sexta (18), em Salvador, em apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “A direção do PSOL adotou a posição de participar dos atos e construí-los na base convocando sua militância e os movimentos onde atuam. Achamos isso um grave erro. Os atos convocados pelo governo para hoje (18) e o dia 31, que se dizem em defesa da democracia, não estão abertos a diferenças. Nesses atos não será possível denunciar a oposição de direita e ao mesmo tempo ter as mãos livres para criticar as medidas do governo Dilma que atacam direitos dos trabalhadores”, argumenta a Executiva estadual do partido. Em nota divulgada na última sexta  (18), o Psol convocou sua militância para a manifestação que ocorria no mesmo dia, mas ressaltou que a presença "não significa e não deve se confundir com apoio ao PT, Lula e Dilma". O PSTU convidou ainda o Psol para se unir aos atos que estão sendo organizados para o dia 1º de abril, que reunirá diversos representantes de movimentos sociais. “Os atos do 1º de abril estão sendo convocados em contraposição às manifestações organizadas pela oposição burguesa e pelos setores governistas. O PSTU apoia essa iniciativa e toda a nossa militância estará empenhada na construção desses protestos. Os trabalhadores precisam tomar a frente da luta para botar pra fora todos eles. Fora Dilma, Lula, Cunha, Temer, Renan, Aécio e esse Congresso. Eleições Gerais, já”, afirmou Renata Mallet, presidente do PSTU em Salvador. Uma reunião ocorre na Universidade do Estado da Bahia na próxima segunda-feira (21) para organizar a manifestação, convocada pela Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) e filiados, a Corrente Sindical e Popular Resistência e Luta, Corrente Sindical Nossa Classe, Corrente Sindical Unidade Classista, Movimento de Negos e Negras – Quilombo Raça e Classe, Movimento Mulheres em Luta e Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL). “O dia 1º de abril será um primeiro e importante passo na construção de um campo de luta alternativa à falsa polarização governo e oposição de direita. O momento exige que a esquerda socialista seja capaz de se apresentar de forma independente e classista, como alternativa para uma mudança real para nossa classe. Nem marchar com a direita, nem dar as mãos ao governo. Precisamos construir um campo de classe independente. O PSTU colocará todos os seus esforços nessa batalha”, argumenta Renata Mallet. fonte:BN