O vereador Altemir (Podemos), subiu à tribuna da Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus na noite de segunda-feira (19/2), para denunciar e cobrar transparência nas ações do presidente da Câmara, Antônio Nogueira (PSB), o Tom. “Cobrei transparência, que não existiu em 2017. Nunca convocou a mesa diretora para falar, por exemplo, dos repasses à prefeitura, e sem comunicar aos vereadores. Aqui tudo é às escuras”, questionou.
A mesa diretora da Câmara é formada pelos vereadores Altemir, Pedro de Têca e Irmão Gerson. Segundo o vereador Altemir, primeiro secretário, várias irregularidades que estão sendo cometidas por Tom, entre elas está a falta de informação e transparência com relação aos contratos licitatórios, destinação e valores dos respasses feitos à prefeitura, e na execução físico-financeira das obras de ampliação da Câmara Municipal.
Altemir mostrou que vários repasses foram feitos pela Câmara à prefeitura sem que a mesa diretora soubesse. “O primeiro foi de R$ 710 mil em maio. Cobramos que os proximos fossem comunicados à mesa diretora. Em agosto fez mais um de R $ 100 mil. Em novembro fez um de R $ 150 mil. Dando um montante de R 960 mil. Protocolei requerimento onde ele passa o valor de mais de R$ 1, 80 milhão. Não condiz com a realidade que encontrei na Câmara. Cobro transparência”, justificou.
De acordo com Altemir, a população tem cobrado nas ruas. “O povo na rua me cobra e pergunta sobre a reforma da Câmara. Ninguém viu o projeto. Nem sei qual o valor. Aqui tudo é escuro. O presidente da Câmara tem vínculo de comércio com a empresa que faz a obra da Câmara, a FCK. A engenheira é cunhada dele e ele vende cestas básicas à FCk”, denunciou.
O vereador Altemir afirmou ainda que os fatos apresentados são graves e que o presidente não vem agradando a expectativa de outros vereadores, como Irmão Gerson e Pedro de Têca. “Nao voto mais em Tom para presidente da Câmara. Parece que existem três palhaços: Eu, Pedro de Têca e Irmão Gerson”, lamentou.
Altemir argumenta que as condutas praticadas pelo presidente da Câmara configuram em crime de responsabilidade previstas no regimento interno da Câmara. “Vou protocolar denúncias no Ministério Público para apurar. Tem que construir uma nova Câmara? Sim, mas mostrar o petro no branco e não fazer às escuras. Temos que saber como está sendo gasto o dinheiro público”, ressaltou.FONTE.BACIDADES
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