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Em post na web, homem relata ter sido vítima de racismo por gerente de banco e recebe 'mata-leão' de PM em Salvador; VÍDEO

Gerente exigiu da PM que cliente fosse algemado em Salvador — Foto: Reprodução/Facebook


Imagens mostram PM dando um 'mata-leão' no homem, em uma agência bancária da capital baiana. Em nota, corporação afirmou que 'houve necessidade de empregar força proporcional'.


Um homem de 34 anos postou uma denúncia nas redes sociais, na segunda-feira (25), relatando que foi vítima de racismo em uma agência bancária de Salvador e que foi agredido por policiais militares. A confusão foi registrada em vídeo, que ele postou na internet. [Assista ao vídeo acima]
Segundo Crispim Terral, a confusão começou após um dos gerentes do banco o deixar por quase cinco horas à espera de atendimento. Quando ele foi reclamar, o gerente acionou a Polícia Militar e, na abordagem, um policial dá um "mata-leão" em Crispim.
O caso ocorreu na última terça-feira (19), em agência da Caixa Econômica Federal que fica próxima ao relógio de São Pedro, no Centro da cidade.
Por meio de nota, a Caixa informou que "até o momento não foi identificada, por parte de nenhum dos seus empregados ou colaboradores, qualquer atitude de cunho discriminatório. A CAIXA repudia atitudes racistas ou de discriminação cometidas contra qualquer pessoa".
O cliente do banco disse que registrou queixa de racismo junto à Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar. O G1 entrou em contato com a Polícia Civil, e aguarda posicionamento. Já a PM enviou nota sobre o caso, entretanto eles não mencionam o registro da queixa na corregedoria.
Por meio de nota, enviada nesta terça-feira (26), a Polícia Militar informou que Crispim se recusou deixar a agência, mesmo após o término do expediente. Disse também que houve necessidade de empregar força proporcional, mesmo após diversas tentativas de conduzir o cliente sem o emprego da força. A polícia informou que, no próprio vídeo, é evidente a condução técnica dos policiais militares na ação.
No relato postado nas redes sociais, Crispim lamenta a forma como foi tratado na agência. "Momento terrível e absurdo. Em pleno século XXI, fui tratado de forma ríspida e claramente fui vítima de preconceito racial", disse.
Além disso, segundo Crispim, os PMs queriam algemar ele, a pedido do gerente do banco, que se recusou ir à delegacia junto com o cliente.
"O problema foi que, ao descer ao térreo da agência, o gerente falou que só iria à delegacia se os policiais me algemassem, e disse: 'Não faço acordo com esse tipo de gente'", contou Crispim.G1


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