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“Há anos que não me sinto tão emocionada”, disse Promotora do caso Marielle na posse de Bolsonaro


[“Há anos que não me sinto tão emocionada”, disse Promotora do caso Marielle na posse de Bolsonaro]
  

O MP afirma que é falso o depoimento do porteiro que associou o nome do presidente ao de um suspeito de ter participado da morte da vereadora

Na manhã desta quinta-feira (31) começaram a circular imagens, nas redes sociais, da promotora do Ministério Público do Rio Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que participou da coletiva sobre o caso Marielle Franco nesta quarta-feira (30). As imagens revelam que ela foi uma entusiasta da campanha do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro em 2018. No dia 1º de janeiro deste ano, na posse do presidente, ela postou a imagem em sua rede social seguida da legenda: “Há anos que não me sinto tão emocionada”.
O Ministério Público revelou ontem que era falso o depoimento do porteiro que associou o nome do presidente Jair Bolsonaro ao de um suspeito de ter participado da morte de Marielle. No Instagram de Carmem também há imagens dela com uma camisa com o rosto de Bolsonaro, e uma foto ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL). Ao lado do deputado federal Daniel Silveira (PSL), ele quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco durante a campanha eleitoral de 2018. Segundo a Veja, em setembro deste ano, a promotora recebeu a Medalha Tiradentes, mais alta comenda do estado do Rio, por indicação do deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD).
De acordo com a reportagem, essa foi a primeira vez que Carmen Eliza Bastos participou de uma coletiva de imprensa sobre o caso Marielle Franco. Nos outros posicionamentos do MP do Rio, a responsabilidade de dar explicações aos jornalistas sobre o rumo das investigações ficou a cargo das promotoras Simone Sibilio, coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e Letícia Petriz.
Segundo a edição de terça-feira 29 do Jornal Nacional, o porteiro do condomínio onde o presidente Bolsonaro tem uma casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, afirmou à polícia que partiu da casa dele a autorização para entrada de um dos suspeitos do crime, o ex-policial militar Élcio de Queiroz. O Ministério Público revelou ontem que a autorização foi dada por Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, suspeito de ter feito os disparos que tiraram a vida de Marielle e do motorista Anderson Gomes. “Pode ter sido um equívoco, pode ter sido por vários motivos que o porteiro mencionou a casa 58 (de Jair Bolsonaro). E eles serão apurados”, afirmou a promotora Simone Sibilio.



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