O Ministério Público Federal investiga um esquema no qual a Cervejaria Itaipava, do Grupo Petrópolis, teria firmado um acordo com a Odebrecht para operações de “troca” de reais por dólares.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou o envio do inquérito que apura crime de “caixa 3” supostamente recebido pelo ex-deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) para o . No mesmo caso, são investigados também o dono do Grupo Petrópolis, Walter Faria, o executivo da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, e o dono das empresas Leyroz e Praiamar, Roberto Lopes. O ex-parlamentar tem negado as acusações.
Segundo o Bocão News a decisão de Moraes foi baseada no entendimento da Corte de que o foro privilegiado só é restrito a crimes cometidos no exercício do mandato. De acordo com o Ministério Público Federal, Jutahy recebeu recursos de forma irregular na campanha eleitoral de 2010 para deputado federal. Ao fazer a prestação de contas, o tucano, que foi candidato ao Senado em 2018, declarou ter recebido R$ 30 mil Leyroz e da Praiamar. As investigações apontaram, no entanto, que o valor repassado foi pago pela Odebrecht - as duas empresas foram usadas para mascarar a real origem do dinheiro, configurando o caixa 3.
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