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'Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça', diz Olavo de Carvalho
Foto: Divulgação
O ideólogo Olavo de Carvalho comentou, em sua conta no Facebook, o vídeo divulgado pelo secretário da Cultura na noite de quinta-feira (16) em que apresenta novo edital de apoio às artes. "É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos", escreveu.

O vídeo foi postado pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro para divulgar o Prêmio Nacional das Artes, lançado horas antes em live com a participação do presidente Bolsonaro. Em suas sete categorias, o prêmio vai selecionar cinco óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs musicais originais e 15 propostas de histórias em quadrinhos.

"A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", afirmou Alvim no vídeo postado nas redes sociais.

Horas depois, comentários nas redes sociais passaram a criticar o vídeo de Alvim por citar discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista.Na manhã desta sexta (17), Alvim respondeu às críticas em sua conta no Facebook. Segundo ele, a semelhança dos discursos seria apenas coincidência. "O que a esquerda está fazendo é uma falácia de associação remota: com uma coincidência retórica em UMA frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o PRÊMIO NACIONAL DAS ARTES, que vai redefinir a Cultura brasileira...é típico dessa corja", escreve ele.

"A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse o ministro de cultura e comunicação de Hitler em um pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro "Goebbels: a Biography", de Peter Longerich. 
Roberto Alvim alega 'coincidência retórica' após pronunciamento com discurso nazista
Foto: Divulgação
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, se pronunciou nesta sexta-feira (17) para rebater as críticas recebidas após realizar um pronunciamento com estética e discurso nazista (clique aqui e saiba mais) e classificou sua fala como "coincidência retórica".

“O que a esquerda está fazendo é uma falácia de associação remota. Com uma coincidência retórica em uma frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o Prêmio Nacional das Artes que vai redefinir a Cultura brasileira. É típico dessa corja”, escreveu em suas redes sociais. A fala do titular da Cultura do governo Bolsonaro, no entanto, foi repudiada não apenas pela esquerda, mas por pessoas alinhadas a diversos espectros políticos, inclusive pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) (clique aqui e saiba mais).

Em sua réplica, Alvim destaca que não citou ninguém no seu pronunciamento e que “o trecho fala de uma arte heroica e profundamente vinculada às aspirações do povo brasileiro”. “Não há nada de errado com a frase. Todo o discurso foi baseado num ideal nacionalista para a Arte brasileira, e houve uma coincidência com uma frase de um discurso de Goebbles”, retrucou o secretário, destacando que não citou o ministro da Propaganda da Alemanha nazista e que “jamais o faria”. 

“Foi, como eu disse, uma coincidência retórica. Mas a frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo é o que queremos ver na Arte nacional”, finalizou, admitindo alinhamento com o discurso que disse não ter citado.
Após discurso nazista, Rodrigo Maia pede demissão de secretário da Cultura
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após o secretário Roberto Alvim fazer um pronunciamento no qual utiliza estética e discurso nazista (clique aqui e saiba mais), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu o afastamento do titular da Secretaria Especial da Cultura do governo federal.

“O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu Maia em suas redes sociais, junto a uma matéria sobre o discurso de Alvim.

O presidente da Câmara não foi o único a expressar repúdio pelas declarações do secretário. No meio político, as críticas vieram de vários espectros, de esquerda à direita liberal, com manifestações de siglas como Psol, movimento Livres, Novo e PSDB, além de Lula (PT).


Na Alemanha, Roberto Alvim estaria preso. Aqui, é secretário da cultura de Bolsonaro.

Usar retórica nazista e discurso de Goebbels pode parecer patético, mas na verdade é perigoso e violento. Não normalizemos os absurdos dessa escória que hoje governa o Brasil.

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