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Conheça Jazz a menina que nasceu num corpo de menino e aos 3 anos já dizia ser menina; Pais cristãos ficaram confusos, mais acolheram com muito amor ASSISTA

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Jazz nasceu num corpo de menino, mais toda sua essência era feminina, desde seus 3 anos de idade.


Muitas religiões descriminam e não aceitam essa condição humana, baseado na própria bíblia católica e cristã, seria impossível uma atuação demoníaca nessa condição em uma criança de apenas 3 anos, já que segundo a bíblia católica e cristã, essa tal entidade demoníaca jamais teria poder sobre uma criança.
No Budismo e no Kardecismo é mais fácil entender esse propósito de Deus, quando se refere a reencarnação da alma humana, trazendo para essa vida a condição da alma de outras vidas, um modo que Deus em sua infinita bondade, através de seu filho Jesus Cristo, dando oportunidade de remissão dos pecados, através da reencarnação. Novas experiências terrenas, para que a alma, consiga redenção, através de uma nova vida.  Essa seria a mais explicável tese sobre os trangêneros no mundo.

Um debate politizado atrapalha a análise de evidências sobre questões de gênero e sexualidade. Dos dois lados do espectro político, afirmações exageradas a respeito do assunto encontram pouco respaldo científico. Se não houvesse tanto ruído, mais gente conheceria a evidência disponível sobre as seguintes perguntas:
  • Pessoas transgênero contrariam a biologia?
  • Quando um professor diz que é normal ter identidade de gênero diferente do sexo, ele ensina com respaldo científico ou é puramente ideológico?
  • As crianças, por serem mais sugestionáveis, estão vulneráveis a mudar sua identidade de gênero por conta desse discurso? 
Para fins de síntese, vou usar as palavras “transexual” e “transgênero” como intercambiáveis, embora seja controverso. Agora, vamos às evidências.

O que a ciência nos diz sobre os transgêneros?

Para os opositores da chamada “Ideologia de Gênero”, uma identidade de gênero distinta do sexo não tem respaldo biológico. Na natureza, haveria apenas o homem e a mulher; qualquer alternativa seria anticientífica. Esse argumento, também propagado por segmentos radicais do feminismo, erra ao não diferenciar claramente sexo e gênero.
Enquanto um se refere à condição sexual, na qual a distinção entre macho e fêmea é válida, o segundo se refere à condição social. Em outras palavras, ser do sexo masculino é ter cromossomos XY; por outro lado, ser do gênero masculino é se identificar com este gênero.
Embora o sexo e o gênero tenham uma forte correlação, nem sempre eles são coincidentes.
Um estudo realizado por Milton Diamond, professor emérito de biologia reprodutiva da Universidade do Havaí, em Manoa, comparou gêmeos idênticos e não idênticos para entender o problema. Quando um gêmeo idêntico era transsexual, em 30% dos casos o outro também era; já entre os não-idênticos, que possuem genomas diferentes, não havia correlação aparente.
Isso significa que a presença do mesmo genoma aumentava significativamente a coincidência da transexualidade. Diante de evidências como essa, é muito difícil negar um componente genético da identidade de gênero.

Corpo e cérebro das pessoas trans explicam sua não-identificação com o sexo de nascimento

No maior estudo genético já realizado sobre transexualidade, pesquisadores do Prince Henry’s Institute of Medical Research reforçaram a hipótese de influência genética para a transexualidade. Ainda mais notável, no resultado do estudo, foi a presença de receptores hormonais diferentes no cérebro de transexuais. O corpo de transgêneros e cisgêneros processam a testosterona, por exemplo, de modo distinto.
Noutra publicação, pesquisadores holandeses fizeram exames de ressonância magnética para analisar a reação de adolescentes transgêneros a um esteróide conhecido por gerar reações diversas em cérebros de homens e mulheres. Os cérebros dos adolescentes reagiam de forma mais parecida com o do gênero com que se identificavam do que com o do sexo com o qual nasceram.
O que essas evidências indicam é que os transexuais de fato têm cérebros em desacordo com seus corpos de nascimento. Outros estudos semelhantes confirmam esses achados.

Há mais do que apenas genética na transsexualidade

É preciso fazer algumas ressalvas aqui. Quando falamos em cérebros masculinos e femininos, estamos falando das médias de como funcionam os cérebros de pessoas que se identificam com os gêneros com os quais nasceram. Na prática, o cérebro é complexo demais e comporta mais variações que simplesmente homem ou mulher.
Ainda que a genética não explique todos os casos, não se pode descartar sua importância largamente comprovada. Outras características humanas, como por exemplo a orientação política ou a propensão a doenças mentais, também tem componentes genéticos. Isso não significa que a detenção de um gene seja determinante para sua manifestação. Na realidade, a construção social e a biologia estão mais para complementares do que para concorrentes.
Em suma, o gênero é uma construção social, mas a biologia é fundamental tanto para sua construção, quanto para sua identidade. A evidência disponível mostra que não há nada anti-biológico em ter identidade de gênero distinta do sexo de nascimento.

Crianças podem virar trans por influência da “Ideologia de Gênero”?

Como já visto acima, biologia importa para determinar identidade de gênero e sexualidade. Assumindo esta hipótese, espera-se que o impacto do ensino sobre o tema não impacte a orientação dos alunos. Um aluno trans, biologicamente determinado, o será em qualquer escola. Quem defende o ensino inclusivo diz que apenas se encorajaria a tolerância.
Mas quão influenciáveis são as crianças?
Em uma das publicações mais recentes, pesquisadores alemães revisaram a literatura sobre o assunto. Apesar da limitação metodológica que os próprios autores reconhecem, eles concluem que não há relação entre a postura das escolas sobre o assunto e a identidade de gênero dos seus alunos.
O principal resultado encontrado em escolas que tratam do assunto foi um ambiente menos violento para os LGBTs. Os autores levantam uma série de experimentos que evidenciam a forte propensão de transgêneros a sofrerem bullying em escolas — o que realça a relevância de um ensino mais inclusivo.

O debate sobre o assunto, de fato, tem muita ideologia e pouca ciência – mas o discurso conservador é parte do problema

Tanto conservadores quanto progressistas costumam negligenciar o debate, reduzindo-o a chavões e frases de efeito. Embora as pesquisas ainda sejam limitadas, também por conta do preconceito, a evidência disponível já é suficiente para negar o discurso conservador. Não é verdade que o “natural” (ou seja, o determinado pela genética) se limita a homens e mulheres que se identificam como tal.
Negar a transexualidade é anticientífico. Afirmar que professores podem influenciar a identidade de gênero e a sexualidade das crianças exige evidências ainda não disponíveis. Negar influências genéticas sobre o comportamento dos gêneros ou sobre a sexualidade é igualmente anticientífico.
As últimas descobertas da medicina, psicologia e pedagogia sugerem que uma educação inclusiva tem inúmeros benefícios. O último artigo citado termina com um otimismo ingênuo. Os autores esperam que seus resultados levem pais, professores e políticos a decisões mais racionais sobre identidade de gênero nas escolas.
No Brasil, infelizmente, a racionalidade ainda não desembarcou.

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