Mosquito da dengue! Esse é um grande problema no município de Serrinha. Com o período das chuvas, aparecem cada vez mais focos, tornando o combate contra o mosquito transmissor mais complicado. Na última sexta, 24, esse assunto foi abordado pelo pré-candidato a prefeito, Lucas Chicabana (PT), que se mostrou indignado com a demora do prefeito Adriano Lima em iniciar o enfrentamento contra esse surto.
Segundo Lucas Chicabana, estão mascarando os demais problemas de Serrinha. "Não se pode usar o Covid-19 para esconder os problemas da cidade. Infelizmente uma vizinha morreu na semana passada. Ela foi picada pelo mosquito da dengue, foi para o hospital, depois da dengue ficou bem debilitada, teve um AVC e após isso veio a óbito", lamentou.
De acordo com o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, a Prefeitura não agiu de maneira eficiente e no momento adequado. "Vi que iniciaram uma campanha para acabar com os focos de dengue, zika e chikungunya, mas isso já para ter ter sido feito há um tempo. Em vários programas de rádio ouvi muitas pessoas falando que tem mais de três anos que passou um agente de Saúde", comentou.
Para Lucas, as pessoas precisam contribuir, porém a maior responsabilidade é da Prefeitura. "Toda sociedade tem que ajudar, a população precisa fazer sua parte, a gente tem que dar exemplo, porém a gestão pública precisa fazer mais pelo município. Não vamos esconder os outros problemas da cidade no Covid-19", afirmou.
Ainda de acordo com Lucas Chicabana, o município não vem recebendo os devidos cuidados, oferecendo assim mais riscos à população e aumentando os focos para proliferação do mosquito transmissor. "É visível a sujeira em Serrinha. A capinagem não funciona. O município está cheio de lixo. Temos que falar e discutir os problemas da cidade", apontou.
A Prefeitura Municipal de Serrinha anunciou, através das redes sociais, que capacitou cerca de 50 agentes de endemias, e iniciou mutirões de limpeza em alguns bairros do município, porém, de acordo com Lucas Chicabana, essas medidas poderiam ter sido realizadas em outra época do ano. "Estamos no outono, está chovendo muito na região, então o combate fica cada vez mais complicado. Essas medidas deveriam ter sido tomadas no verão, em dezembro ou janeiro, pois os focos diminuem, e o gasto seria menor. Agora, vai ter que se investir mais para tentar controlar esse surto, que infelizmente está tomando conta do nosso município", finalizou.