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Trump volta atrás em cancelamento de entrevistas diárias sobre coronavírus

Trump volta atrás em cancelamento de entrevistas diárias sobre coronavírus
Donald Trump participará da entrevista coletiva diária nesta segunda (27), informou a Casa Branca, horas depois de o presidente americano anunciar o cancelamento das reuniões para atualizar a imprensa sobre o estado do coronavírus nos EUA.

Na semana passada, Trump passou a ser fortemente criticado após ter sugerido que injetar desinfetante seria uma forma de se livrar do coronavírus. Diante da reação negativa, no sábado (25) o republicano sugeriu que não mais faria as reuniões diárias.

No fim-de-semana elas não ocorreram, mas o encontro com a imprensa foi confirmado para esta segunda, após inicialmente ser cancelado.

Os conselheiros de Trump têm argumentado que as sessões, realizadas quase todos os dias desde meados de março, começaram a mostrá-lo de maneira desfavorável, o que pode prejudicar sua perspectiva de reeleição no pleito de novembro.

As sessões diárias de atualização na Casa Branca frequentemente se transformam em discussões contra repórteres, e fizeram com que os números de aprovação de Trump caíssem no momento em que deveriam estar ganhando força.

Nas últimas 24 horas, Trump recorreu em seu Twitter a uma série de ofensas contra os meios de comunicação, dizendo que nunca houve imprensa mais hostil e cruel do que a de agora. Ele também publicou o seguinte tuíte: "NOTÍCIAS FALSAS, AS INIMIGAS DO POVO".

Os EUA se aproximam do 1 milhão de casos confirmados de coronavírus, tendo registrado a maior mortalidade por Covid-19 entre todos os países do mundo: quase 56 mil óbitos. Para comparação, o segundo país com mais vítimas é a Itália, com cerca de 27 mil.

A entrevista coeltiva desta segunda deve ter como assunto principal a expansão das testagens para detecção do coronvaírus. A ideia é que, entre maio e junho, cerca de 2% da população americana passe pelo exame, o que permitiria a reabertura econômica gradual dos 50 estados do país.

Os republicanos vêem cada vez mais a restauração do crescimento econômico a partir de junho como um fator crítico para melhorar as perspectivas de reeleição de Trump em novembro.

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