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Prefeito de Mauá (SP) é alvo de buscas por suposta fraude em hospital de campanha

Prefeito de Mauá, Átila Jacomussi, é alvo de operação da Polícia Civil de SP nesta segunda  — Foto: Reprodução/TV Globo

Policiais civis e promotores público do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizam na manhã desta segunda-feira (15) uma operação que investiga irregularidades na gestão do hospital de campanha de Mauá, na Grande São Paulo, que é administrado por uma Organização Social (OS). Um dos alvos da operação é o prefeito Átila Jacomussi.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Jacomussi e na sede da Prefeitura de Mauá, no gabinete do prefeito. Na dele, foram apreendidos dois celulares, um iPad, documentos e um notebook. O secretário de Saúde de Mauá, Luís Carlos Casarin, também é alvo da operação.
De acordo com as investigações, houve irregularidades na contratação emergencial da OS Atlantic Transparência e Apoio à Saúde Pública para a gestão e operação do hospital de campanha construído na cidade de Mauá para atender os pacientes com Covid-19. O valor da contratação do hospital foi de R$ 3,3 milhões para o prazo de 90 dias.

O Ministério Público apura se a OS Atlantic e a OS Ocean Serviços Médicos Ltda são a mesma empresa, já que funcionam no mesmo endereço. A Ocean já é investigada pela construção do hospital de campanha em Jandira.
Também há mandados de busca em Jundiaí, Caieiras e em São Paulo. São investigados crimes previsto na lei de licitações, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros.
O advogado Daniel Bialski, que defende o prefeito de Mauá, afirmou que o prefeito vem sendo perseguido e que não teve investigação prévia ou algo palpável para legitimar essa ação. “Todas as contratações observaram critérios técnicos e preço, tanto que o hospital de Mauá é uma referência no Brasil, atendendo 24 horas por dia. O prefeito informou que o preço por leito é um dos menores, senão o menor construído e a cidade teve número reduzido de óbitos. As compras e atos estão no portal da transparência e o prefeito prestou esclarecimentos e enviou todos documentos sempre que lhe foi solicitado. A empresa que acabou contratada prestou o serviço com excelência e não há qualquer indício de irregularidade ou ilicitude. A defesa irá pedir vista dos autos e estudar as medidas que serão tomadas para elidir essa busca, que considera desnecessária e até excessiva", disse.
A Prefeitura de Mauá disse, em nota, que recebeu a ação do Ministério Público com indignação. "O processo, que deu origem a mesma, foi remetido ao MP em sua integralidade, todas as informações foram esclarecidas e há conversas diárias por vídeoconferência com os promotores. Entendemos como excessiva e desnecessária a iniciativa do Ministério Público. Estamos tranquilos em relação ao desenrolar dos fatos e certos de que demonstraremos, nos autos, a lisura de todo o processo. Salientamos que Mauá está na vanguarda do combate ao Coronavírus, notoriamente com ações eficientes e reconhecidas pela população e pela imprensa", diz.
g1

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