Últimas Notícias

É TÃO BOM. É SALVADOR
É TÃO BOM. É SALVADOR

Grupo 'antiDoria' faz protesto contra a obrigatoriedade da vacina em SP


Grupo 'antiDoria' faz protesto contra a obrigatoriedade da vacina em SP

Com cartazes contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um grupo de bolsonaristas protestou neste domingo (1º) contra a obrigatoriedade da vacina de coronavírus, apelidada por alguns de "vachina".

O ato ocorreu diante do Masp, na capital paulista. A Polícia Militar não estimou o número de participantes presentes, mas, por volta das 14h30, as duas vias da Avenida Paulista foram fechadas para o protesto.

Meu corpo me pertence", "Go Trump", "Fora Doria e Vachina" e "Doria, não sou cobaia" eram algumas das frases estampadas nos cartazes. A vacina foi chamada no carro de som de "experimento socialista". Muitos manifestantes também não usavam máscara --item de proteção obrigatório durante a pandemia.

Além de bandeiras do Brasil, algumas pessoas seguravam flâmulas de Israel e dos Estados Unidos, comuns nos protestos de direita.

Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Doria trocaram acusações acerca da obrigatoriedade de vacinação contra o coronavírus.

Bolsonaro chamou o tucano de "lunático" e "autoritário" por ele ter defendido a obrigatoriedade da imunização contra a Covid-19."Tem um governador lá [em São Paulo] um tanto quanto autoritário, que até [quer] dar vacina na marra na galera. O que eu vejo na questão da pandemia? Está indo embora, isso já aconteceu, a gente vê livros de história", afirmou Bolsonaro nesta última sexta (30).

O presidente também disse que a pandemia está acabando no Brasil. "Acho que [o Doria] quer vacinar o pessoal na marra rapidinho porque [a pandemia] vai acabar e daí ele fala: 'acabou por causa da minha vacina'. Quem está acabando é o governo dele, com toda certeza", disse Bolsonaro.

O Brasil contabiliza 159.976 mortes por coronavírus, segundo o último levantamento de um consórcio de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

A Coronavac, imunizante contra a Covid-19 criado pela empresa chinesa Sinovac e que será produzida no Brasil junto ao Instituto Butantan, mostrou-se segura em seu teste da fase 3 (a última antes da aprovação) em 50 mil voluntários na China.

O presidente, no entanto, chegou a desautorizar um acordo do Ministério da Saúde com o estado de São Paulo para a compra de milhões de doses dessa vacina. Em outa ocasião, disse que a Coronavac não era confiável por conta de sua origem chinesa.

No protesto deste domingo, os apoiadores de Bolsonaro, contrários também ao prefeito Bruno Covas, (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo, se opuseram a possíveis novas medidas de restrição social.

Países da Europa, como França, Alemanha e Reino Unidos, voltaram a implementar a restrição para conter uma segunda onda de contaminação e o colapso nos hospitais. "Temos que repudiar o lockdown. Fora Doria e fora Vachina", disse a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), sobre um carro de som levado pelo deputado estadual Douglas Garcia (PTB), um dos organizadores do ato.

Com uma frase do movimento feminista usada para a defesa de causas como a legalização do aborto, a parlamentar gritou "nossos corpos, nossas regras"."Não tem ninguém negacionista aqui, mas não somos cobaias, nossos filhos e pais não são cobaias", disse.

"Vem aí a tal da segunda onda, a Europa fechada, subjugada por ditadorezinhos", afirmou o youtuber de direita Allan Frutuoso, do Rio de Janeiro."Não se espantem se um novo lockdown entrar no Brasil", disse.

Apesar do comércio e das escolas fechadas desde março, apenas algumas regiões do Brasil implementaram lockdown, medida que impede a circulação de pessoas nas ruas, por iniciativa de prefeitos.

Outros dois caminhões de som foram estacionados na Paulista, todos em oposição a Doria e a Covas."Ninguém pode obrigar uma vacina. A segurança vem depois de anos, isso é uma agressão à liberdade individual", afirmou a candidata Marcia de Thuin (Patriota).

"É um vírus mutante, vai demorar muito para termos segurança sobre a vacina", disse a manifestante Marcia Baskauskas, 65, acrescentando que não tomará a vacina mesmo se a eficácia for comprovada.

Em recomendação recente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou que os países precisam estar vigilantes porque segundas ondas de infecção "não são apenas possíveis, como altamente prováveis em qualquer lugar do mundo".

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem
Câmara SAJ - 2024
Câmara SAJ - 2024
Campanha Salvador Capital Afro
Campanha Salvador Capital Afro
Jaguaripe
Jaguaripe
Jaguaripe
Jaguaripe

Veja mais notícias do Pirôpo News no Google Notícias
PIROPO NEWS GOOGLE NOTÍCIAS