Oficializado nesta segunda-feira (28) como secretário municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) , o vereador Kiki Bispo (DEM) afirmou que vai dar atenção especial ao esporte em sua gestão. Com a queda progressiva de espaço no orçamento da prefeitura de Salvador desde 2016, no ciclo pós-Jogos Olímpicos Rio 2016 , o segmento esportivo terá outra mudança em 2021: será realocado da Secretaria Municipal do Trabalho, Esportes e Lazer (Semtel) para a Sempre .
Segundo o novo secretário, haverá uma diretoria de Esportes na pasta com “status de secretaria”. O nome que vai ocupar este cargo não foi definido, mas, segundo ele, será um quadro “técnico”.
“Prioridade total, inclusive não só com a ideia da filosofia do país do futebol, com campos e quadras, claro que terá bom tratamento também, mas faremos diversificação dos modais esportivos. Salvador cresceu em todos os aspectos. Temos skate, baleado, capoeira, ciclismo que vem tomando conta da cidade. A diretoria de esportes vai ter um olhar atento para todas essas tendências”, explicou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Kiki indicou que, embora ainda não tenha um planejamento definido, uma vez que a sua posse acontece apenas na próxima segunda-feira (4), a ideia é fortalecer o ambientes esportivo de alto nível na capital.
“Temos equipamentos que precisamos realizar mais atividades, como a piscina olímpica. Precisamos atrair alguns eventos nacionais e internacionais, lógico que depois da pandemia, para que Salvador volte a tomar as rédeas destas atividades esportivas”, disse.
“Vamos falar com os deputados da Bahia para alocar emendas paramentares, vamos nos reinventar. Naturalmente a retração orçamentária se deu por conta da pandemia. O corte foi em todos os locais. O esporte foi afetado, como todos”, ponderou.
“A ideia é criar uma central de projetos para que possamos ir a Brasília buscar recursos para que possamos juntar com orçamento da prefeitura e fazer uma grande gestão”, concluiu.
Após a realização dos Jogos do Rio, a verba foi sendo reduzida de maneira progressiva. Em 2017 foram R$ 21,9 milhões; em 2018 R$ 18,7 milhões; em 2019 R$ 12,3 milhões; para este ano, foram orçados R$ 10,8 milhões.
fonte: Matheus Caldas