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ACM Neto rebate Maia: “Não houve traição do DEM, nem adesão ao governo”



Rodrigo Mais e ACM Neto em convenção do DEM, realizada em 2018. Eleição da Mesa Diretora da Câmara rompeu a relação entre os dois| Foto: Sivanildo Fernandes/Obrito News

VEJA RESPOSTA : 

O presidente nacional do DEM, ACM Neto, rebateu o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara. "Não houve traição da Executiva do Democratas, nem adesão ao governo Bolsonaro", destacou o mandatário da legenda, em nota oficial.


A resposta se refere a declarações ditas por Maia em entrevista ao jornal Valor Econômico. O ex-presidente da Câmara afirma se sentir traído por ACM Neto, a quem se refere como um "amigo de 20 anos", e avalia que o DEM voltou a ser um partido de "direita ou extrema-direita" que sinaliza como "aliado do [presidente Jair] Bolsonaro".


As duras críticas de Maia foram respondidas à altura pelo presidente do DEM. Cita que o ex-presidente da Câmara "tinha um único candidato à presidência". "Que era ele mesmo", responde. Em outro trecho, lembra que Maia "insistiu, até o último momento, na possibilidade de conseguir o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para se perpetuar no cargo".


ACM Neto responde, ainda, que Maia, "que tinha a fama de grande articulador, fracassou nessa empreitada". "Essa é a realidade". "O deputado Rodrigo Maia se encastelou no poder conquistado e, agora, demonstra surpreendente descontrole", pondera.


O presidente do DEM ainda cita como "mais grave de todas as falácias da narrativa" de Maia é a de "procurar jogar no colo do Democratas uma conta que não é nossa". "O Democratas é um partido que não tem dono, não somos um cartório", sustentou.


Confira, abaixo, a nota na íntegra:


Em entrevista publicada nesta segunda-feira (8) pelo jornal Valor Econômico, o deputado Rodrigo Maia (RJ) apresenta uma leitura da eleição para a presidência da Câmara que não corresponde aos fatos. Nada mais distante da realidade do que a narrativa que ele vem tentando estabelecer. Não houve traição da Executiva do Democratas, nem adesão ao governo Bolsonaro.


Infelizmente, o deputado Rodrigo Maia tenta transferir para a presidência do Democratas a responsabilidade pelos erros que ele próprio cometeu durante a condução do processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara.


No empenho em transferir as responsabilidades pelo seu fracasso, Rodrigo Maia tenta negar que insistiu, até o último momento, na possibilidade de conseguir o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para se perpetuar no cargo de presidente da Câmara. Todos sabem que Rodrigo Maia tinha um único candidato à presidência da Câmara, que era ele mesmo.


Quando o STF derrubou a possibilidade de reeleição, o deputado perdeu força para conduzir sua sucessão e chegou ao final do processo contando com o apoio de apenas um terço da bancada do seu próprio partido.


Rodrigo, que tinha a fama de grande articulador, fracassou nessa empreitada. Essa é a realidade. Ao invés de escutar quem sempre esteve ao seu lado, e fazer com serenidade e honestidade o exercício da autocrítica, o deputado Rodrigo Maia se encastelou no poder conquistado e, agora, demonstra surpreendente descontrole. A falta de grandeza e a deslealdade causam profundo estranhamento.


A mais grave de todas as falácias de sua narrativa é exatamente a de procurar jogar no colo do Democratas uma conta que não é nossa. Ganhar e perder é próprio da vida e da política e, no entanto, as atitudes de Rodrigo Maia lembram os tristes exemplos de políticos que se recusam a reconhecer derrotas e não querem se desapegar do poder.


O Democratas é um partido que não tem dono, não somos um cartório. Como presidente, e sem ter um mandato parlamentar neste momento, não posso ser maior que o conjunto da bancada.


Por fim, lamento muito as palavras do deputado Rodrigo Maia e acrescento que não guardo rancor ou ódio de ninguém, porque não me permito ficar refém de sentimentos tão negativos. Diferentemente do que preconizam vozes preconceituosas, ou ingênuas, minha vida pública sempre foi pautada pelo diálogo, pelo entendimento e pelo exercício do equilíbrio entre a razão e a emoção.


Torço muito para que o deputado Rodrigo Maia reencontre o equilíbrio e a serenidade. Rodrigo Maia foi um presidente da Câmara importante para o Brasil e dá pena vê-lo deixar, de forma tão lamentável, a posição de liderança que exerceu.


Antonio Carlos Magalhães Neto

Presidente nacional do Democratas



Por Rodolfo Costa

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