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Após denúncias de assédio, manifestantes pedem saída de pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular ( ASSISTA )


 


Segundo uma das manifestantes ouvida pelo Portal Infonet, membros e ex-membros da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) se reuniram em protesto para cobrar da instituição religiosa um posicionamento oficial em relação às denúncias de assédio sexual contra dois pastores da entidade. O protesto ocorreu na tarde deste último domingo, 11.

Ainda segundo uma das manifestantes, seria importante que a igreja afastasse os pastores das suas funções até o fim do inquérito policial. “Nós nos reunimos de maneira pacífica e legítima para cobrar da igreja um posicionamento sobre essas denúncias de assédio”, diz Miriam Ferreira, que se diz ex-membro da Igreja. Segundo ela, desde que o caso veio à tona a Igreja não se pronunciou de forma oficial sobre as acusações.

Força policial fazia a proteção do templo (Foto: rede social)

A manifestante relata ainda que o intuito era apenas fazer um “buzinaço” em frente a uma das sedes da Igreja. “Mas assim que chegamos ficamos supressos com a forte força policial. Diante disso, alguns manifestantes foram até a frente do condomínio do pastor para cobrar explicações”, salienta.

Início de confusão

Ainda segundo o relato de Miriam, após a chegada em uma das sedes da Igreja, no bairro Jardins, houve um princípio de confusão envolvendo um radialista. “Um dos diáconos da igreja agrediu com socos o radialista Alex Carvalho, que estava fazendo a cobertura da manifestação”, diz a manifestante.

Portal Infonet entrou em contato com Alex, que confirmou o relato de Miriam. “Eu soube da manifestação e me preparei para fazer a cobertura. Usei meu celular para gravar alguns vídeos e o diácono da Igreja veio com com tudo para cima de mim. Eu apenas o empurrei com o cotovelo e disse que não estava filmando ele, mas sim fazendo o meu trabalho e mostrando a manifestação. Foi quando ele me agrediu com socos”, relembra Carvalho.

Ainda segundo Alex, foi feito um Boletim de Ocorrência sobre o caso. “Fui até a delegacia e relatei aquilo que aconteceu. Ele disse que eu estava filmando dentro da igreja e atrapalhando o culto. Mas isso não é verdade”, afirma.

Em um áudio que circula nas redes sociais, o diácono Wesley Freire afirma que estava em frente à Igreja quando começou toda a confusão. “Nós estávamos no momento do culto quando chegou um rapaz chamado Alex Carvalho. Daí eu fui pedir para ele parar de filmar e ficar gritando na porta da Igreja, já que estávamos em momento de culto”, afirma.

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O diácono diz ainda que após fazer esse pedido foi agredido pelo radialista. “Quando eu fiz essa solicitação, ele veio e me agrediu, me deu uma cotovelada. E a minha reação foi ter dado o soco nele. Nesse momento foi o instinto do homem. Mas eu sei que a atitude não foi correta. Como cristão essa não deveria ser minha atitude de reagir a uma agressão, mas foi aquilo que veio no momento”, avalia Freire.

Portal Infonet entrou em contato com a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ). De acordo com Assessoria de Comunicação da instituição, nunca houve um pedido formal de membros da igreja para afastamento dos pastores e, por isso, desconhece as pessoas que se disseram manifestantes como membros ou ex-membros da Igreja. Ainda segundo informações da Comunicação, nunca houve também cerceamento da liberdade de expressão ou qualquer tipo de impeditivo para a realização do trabalho da imprensa.

“A Igreja do Evangelho Quadrangular contesta os atos de violência praticados no domingo, dia 11 de abril, por pessoas de um movimento da internet, que às portas de duas de nossas igrejas dispararam buzinas e agressões públicas verbais; geraram perturbação à cerimônia dos cultos; causaram incitação do ódio e constrangimento com faixas e palavras generalizadas de acusação; e geraram coação dos nossos membros para entrada e saída do local”, detalha a Igreja.

Ainda de acordo com a instituição, a ação, que segundo a polícia excedeu os limites da passividade, rendeu ainda agressão física direta a um dos membros da Igreja. “Diante dos fatos registrados por testemunhas e pela própria imprensa, que continua contando com o respeito da Igreja à sua livre expressão, a instituição está adotando as providências necessárias em apoio à toda membresia que se sentiu afetada com tal ato do movimento”, salienta o comunicado.

por João Paulo Schneider 

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