O deputado federal Alexis Fonteyne (Novo-SP) participou nesta segunda-feira (12) do Encontro Integrado para Tomada de Decisão com Foco na Reforma Administrativa, promovido pela Associação Comercial da Bahia (ACB) e Grupo de Líderes Empresariais (LIDE-BA). O tema foi evento foi “O Custo Brasil e seus efeitos na Classe Empresarial”.
O parlamentar falou sobre as deficiências do sistema tributário, o excesso de burocracia e outros entraves que fazem com que o país tenha um dos piores ambientes de negócios do mundo.
Presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, Fonteyne defende a ideia da “inclusão social produtiva” para que o país volte aos trilhos do desenvolvimento econômico e da geração de empregos. “Além de ensinar a pescar, precisamos construir um bom ambiente para a pescaria”, afirmou o deputado.
Como informou, a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo teve origem no Movimento Brasil Competitivo e conta com mais de 200 deputados e senadores. A atuação do grupo é pautada na discussão e proposição de soluções para enfrentar de forma definitiva o Custo Brasil e criar um ambiente de negócios globalmente competitivo.
“As empresas brasileiras sofrem com isso. Pois perdem competitividade e capacidade de gerar empregos. Toda sociedade paga caro pelo Custo Brasil. Por isso é importante mapear todos os problemas para que possamos criar propostas legislativas que eliminem o Custo Brasil”, disse Fonteyne.
Na avaliação do deputado, o sistema tributário do país, além de não oferecer segurança jurídica e estabilidade, faz com que a economia fique amarrada. Como pontuou, a proposta atual não tem visão de estímulo à economia e mais se assemelha a um arranjo tributário que visa apenas aumentar a arrecadação. “Precisamos de uma bela reforma tributária, com regras simples e claras”, sugeriu Fonteyne.
O deputado ainda aproveitou a oportunidade para fazer uma provocação aos empresários presentes ao encontro. Como frisou, a sociedade civil organizada também precisa participar da elaboração de propostas para o país. “Temos que nos incomodar, sermos protagonistas de nossa história. Vamos ocupar os espaços, tomar atitudes. O Brasil é nosso e precisamos tomar posse”, concluiu.