Bolsonaro é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de prevaricação no caso da compra da vacina Covaxin
O presidente Jair Bolsonaro comentou na manhã deste sábado (10) sobre o encontro com o deputado federal Luis Miranda para tratar das irregularidades encontradas no contrato de compra da vacina Covaxin. Bolsonaro afirmou que não pode tomar providências sobre todas as informações que chegam até ele. A afirmação foi feita durante entrevista à rádio Gaúcha.
Segundo o chefe do Executivo, o governo não gastou "um real" com o imunizante e que os fatos narrados na CPI da Covid sobre o superfaturamento do contrato são uma "história fantasiosa". O presidente ainda chamou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de "bandidos".
— Eu não me reuni... Ele (Luis Miranda) pediu uma audiência para conversar comigo sobre várias assuntos. Eu não respondo sobre... Eu tenho reunião com mais de 100 pessoas por mês, dos mais variados assuntos possíveis. Eu não posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa pra mim, ter que tomar providência imediatamente. Tomei providência nesse caso — disse.
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as denúncias três meses depois da data do encontro. Bolsonaro é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de prevaricação neste caso (crime cometido quando um servidor público se omite ao se deparar com potenciais desvios