Jairinho e Monique, padrasto e mãe do menino Henry Borel, contrataram uma empresa de gestão de crise para melhorar a imagem do casal. Eles são acusados de homicídio qualificado e tortura, que culminaram na morte do garoto. São também acusados de fraude processual e coação de testemunhas.
O Jornal da Record teve acesso a novas conversas entre o casal, realizadas dias após a morte do menino. Eles queriam sensibilizar a opinião pública e estavam dispostos a pagar por isso: R$ 49 mil.
O pacote incluiu oito profissionais, que prometeram ajudar o casal a lidar com a situação. O acordo foi fechado por R$ 28 mil. A empresa criou uma página em uma rede social usando o nome de Henry.
Os assessores pediram a Monique que enviasse fotos com o filho e contasse sobre passeios que fez com a criança, em uma tentativa de dar credibilidade ao trabalho. Na época, o conteúdo da página não agradou ao ex-parlamentar.