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Sob a sombra dos mais temidos exercícios militares russos até aqui na crise da Ucrânia, tanto Moscou quanto Kiev deram sinais de abertura para negociações para evitar que a tensão crescente se torne em um conflito aberto.
A Rússia quer estabelecer uma nova lógica de segurança na região que retire a ameaça de forças da Otan (aliança militar ocidental) perto de suas fronteiras, com uma eventual entrada dos ucranianos no clube de 30 países.
Ela o fez no escopo da crise que vem desde 2014, quando anexou a Crimeia justamente para evitar a absorção de Kiev no arcabouço ocidental ao ver um governo aliado de Vladimir Putin derrubado. Também ajudou rebeldes separatistas pró-Rússia no leste do país, cuja autonomia está no centro da disputa.
"Houve sinais positivos de que a solução para a Ucrânia só pode ser baseada nos Acordos de Minsk. Kiev deveria ter feito isso há muito tempo, assim há sinais positivos e outros, nem tanto", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na manhã desta quarta (9).
Ele se referia à defesa dos acordos, que estabeleceram um cessar-fogo precário mas nunca foram totalmente aceitos pela Ucrânia por ceder controle local aos rebeldes, feita pelo presidente francês Emmanuel Macron, na véspera.
Bahia Notícias