O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão nesta segunda-feira (28). A decisão foi tomada em reunião entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta segunda-feira (28/3), no Palácio do Planalto, quando Ribeiro entregou carta de demissão ao mandatário do país.
Bolsonaro resistiu à saída de Ribeiro, enquanto, de forma reservada, aliados pressionavam a demissão por temer os efeitos nas eleições da existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação.
Em meio ao escândalo, o mandatário afirmou que colocaria a mão no fogo pelo ministro. “O Milton, coisa rara de eu falar aqui: eu boto minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia contra ele”, disse Bolsonaro, durante live na última quinta-feira (24).
A denúncia do gabinete paralelo na pasta foi revelada pelo Estado de S. Paulo. No esquema, havia o favorecimento do governo federal na liberação de verbas a pedidos que chegam à pasta por meio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
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