Funcionário seria ouvido pela polícia no dia que foi morto; na foto Leandro e Shirley, donos da pousada de luxo
A Polícia Civil identificou o suspeito de matar o funcionário do empresário Leandro Silva Troesch, encontrado morto dentro de sua pousada de luxo em Jaguaripe, na região do baixo sul da Bahia, no último dia 25 de fevereiro. O funcionário, identificado como Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, era amigo e considerado o "braço direito" de Leandro um dos sócios da Pousada Paraíso Perdido.
"Nós vamos empreender diligências no sentido de capturar esse elemento para que ele possa esclarecer os fatos", completou.
Ainda não há informações sobre a autoria e motivação da morte de Marcel. A polícia, porém, trabalha com duas linhas de investigações.
"A gente investiga a relação do Marcel com tráfico de drogas e não descarta que a morte dele tenha sido causada por isso, mas também não deixamos de investigar a possibilidade de queima de arquivo. Ele seria ouvido pela gente mais uma vez sobre a morte do Leandro e era considerado uma das testemunhas chaves", afirmou.
Esposa fugiu - Antes de ser encontrado morto, Leandro Silva Troesch foi condenado a 14 anos de prisão, 20 anos depois de ter participado de um crime de extorsão mediante sequestro. A esposa dele, Shirley da Silva Figueiredo, também foi condenada a nove anos pelo mesmo crime.
Os dois foram presos em fevereiro de 2021 e cumpriam prisão domiciliar. Shirley Figueiredo foi a última pessoa a ter contato com o empresário, antes dele ser encontrado morto.
A esposa de Leandro não poderia deixar o local, pois cumpria prisão domiciliar .Agora, Shirley é considerada foragida. O advogado dela está negociando a apresentação na delegacia de Jaguaripe.