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Aneel propõe alta em bandeira tarifária, mas não prevê cobrança adicional em 2022

 

Aneel propõe alta em bandeira tarifária, mas não prevê cobrança adicional em 2022
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil



A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu consulta pública para definir reajustes nas bandeiras tarifárias cobradas do consumidor de energia para bancar usinas térmicas. A proposta reduz o valor da bandeira mais cara, mas eleva o das bandeiras intermediárias.

A expectativa do setor, porém, é que as bandeiras não sejam necessárias até o fim do ano, já que as fortes chuvas de verão ajudaram a recuperar os reservatórios das hidrelétricas. O governo já anunciou para o próximo dia 16 a adoção da bandeira verde, que não tem custo extra.

Até lá, o consumidor continua pagando a bandeira de escassez hídrica, que inclui R$ 14,20 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Essa taxa foi implantada em setembro para cobrir o rombo gerado pelo excesso de geração térmica acionado pelo governo para a travessia da crise hídrica.

Em reunião nesta terça-feira (12), o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou que estudos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontam que é de 97% a probabilidade de manutenção da bandeira verde até o fim do ano.

"Durante o atual período úmido, estamos tendo muitas chuvas e os reservatórios estão sendo abastecidos", disse Pepitone.

A proposta da Aneel prevê a elevação de 56% no valor da bandeira amarela, a mais barata, que passaria de R$ 1,874 para R$ 2,927 por 100 kWh. Já o valor da bandeira vermelha 1 subiria de R$ 3,971 para R$ 6,237 por 100 kWh, uma alta de 57%.

A Aneel diz que os aumentos são necessários para alinhar os valores à elevação do custo dos combustíveis usados pelas térmicas e para corrigir os valores pelo IPCA, além da inclusão na série histórica dos dados do ano passado, quando o país enfrentou uma crise hídrica.

Já a bandeira vermelha 2, a mais cara, seria reduzida em 1,7%, segundo a proposta da Aneel, passando de R$ 9,492 para R$ 9,330 por cada 100 kWh consumidos.



Folhapress 

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