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O Brasil vive hoje um surto epidêmico da varíola dos macacos ou monkeypox, infecção viral causada por um vírus do mesmo nome que já infectou mais de 1 mil brasileiros nos últimos três meses. A doença que chegou por aqui em maio, coloca o Brasil entre os 10 países com maior número de contaminações entre as 75 nações que notificaram à OMS (Organização Mundial da Saúde) 16 mil casos da varíola dos macacos até final de julho.
Pior: Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier de Campinas, o novo surto é um perigo à saúde ocular. Os principais grupos de risco são crianças, imunossuprimidos e gestantes. “A doença já é bem conhecida pela comunidade médica. Uma evidência disso são os diversos estudos científicos que vem sendo realizados desde que a varíola dos macacos surgiu na África”, comenta.
O oftalmologista afirma que as nove alterações oculares decorrentes da monkeypox e suas respectivas frequências elencadas pela comunidade científica são:
· Aumento dos gânglios linfáticos perioculares - 75%
· Formação de vesículas na órbita e ao redor dos olhos – 25%
· Blefarite – 30%
· Conjuntivite - 30%
· Lesão foco conjuntival – 17%
· Úlcera na córnea – 4%
· Fotofobia ou aversão à luz – 22,5%
· Ceratite (inflamação da córnea) 3,6% a 7,5%
· Perda da visão – 10% nas contaminações primárias e 5% nas contaminações secundárias.